Téo José, narrador do SBT, revelou uma mágoa pessoal como justificativa para não idolatrar Pelé. Quando criança, o locutor teve o pedido de autógrafo ignorado pelo Rei do Futebol em uma partida entre Goiás e Santos, em Goiânia.
- Eu era mascote do Goiás, não de vestir a roupa de periquito, mas aquelas crianças que entravam uniformizadas com o time no começo do jogo. [...] Em 1973, o Goiás subiu para a Série A, e eu lembro bem da cena. Era uma quarta-feira, no Estádio Olímpico e os times aqueciam no gramado. Então, entrou o Goiás - e eu junto -, entrou o Santos, e eu estava com um papel e um lápis - disse em entrevista ao canal Camisa 21, no Youtube.
- Faltavam dois minutos para começar o jogo. Naquela época, nem todos os jogos tinham TV, então o horário não era tão rígido. E eu fui até o Pelé e pedi um autógrafo. Ele falou: 'Não garoto, agora não'. Desde esse dia, a minha idolatria pelo Pelé diminuiu muito. [Mágoa de criança] não tira. O Pelé é o Rei do Futebol, mas não tenho a idolatria como todo mundo tem. O meu ídolo no futebol - não por isso - é o Rivellino - completou.
Ainda na entrevista, Téo José comentou bastidores das escolhas do SBT durante a Libertadores 2021. Torcedores do Flamengo ficaram na bronca com a emissora por não ter transmitido nenhum jogo da equipe carioca na fase eliminatória da competição sul-americana.
- O que acontece? Esse ano, as escolhas foram nossas. Na fase de grupos, a gente podia escolhe dois jogos [por rodada]. Passamos quatro jogos do Flamengo. Depois, nas oitavas de final, a gente teve São Paulo x Racing e o Flamengo pegou um time pequeno [Defensa y Justicia]. E aí, a gente só pode pegar um. Escolhemos o melhor jogo, que era o do São Paulo. Depois, nas quartas, teve Palmeiras x São Paulo. Na semifinal, podia dar Flamengo x Fluminense, seria nossa escolha. Mas não deu. E deu Palmeiras x Atlético-MG. qual jogo é melhor para o Brasil? - concluiu Téo José.