Novo reforço do Fenerbahce, Ozil tem grande amizade com Erdogan, presidente da Tuquia
Polêmico político causou polêmica que resultou na aposentadoria do meia da Seleção Alemã e é padrinho de casamento do jogador
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O meia Mesut Ozil deixou inúmeros meses de inatividade no banco do Arsenal para um novo desafio. O alemão acertou sua ida para o Fenerbahce, um dos maiores clubes da Turquia, assumindo a responsabilidade de recolocar o clube no topo do campeonato novamente. Mas este não será o primeiro laço entre o atleta e o país, muito pelo contrário.
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Mesut Ozil é um grande amigo de Recep Tayyip Erdogan, presidente do país e uma das figuras mais polêmicas da política mundial. O relacionamento próximo entre os dois já, inclusive, ocasionou uma das grandes polêmicas na carreira do jogador.
Em 2018, Ozil posou para uma foto ao lado do presidente e foi amplamente criticado em todas as esferas possíveis, especialmente na Alemanha. O episódio acabou gerando insultos racistas ao meia, que se irritou com a situação e, decepcionado, decidiu se aposentar da seleção alemã na ocasião.
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Um ano depois, o presidente turco acabou sendo padrinho de casamento do meia, que se casou em Istambul, capital do país, com a bênção de Erdogan. Agora, segundo a agência "DHA", Ozil escolheu uma casa para morar próximo ao amigo, em Istambul.
Apresentado pelo Fenerbahce nesta segunda-feira, Ozil fechou contrato por três anos e meio com o clube turco, que já teve grandes nomes brasileiros como Alex e Roberto Carlos, além do treinador Zico.
Quem é Erdogan?
No poder da Turquia há 18 anos, Recep Tayyip Erdogan é um dos mais polêmicos e criticados políticos do mundo. Depois de exercer a função de primeiro ministro entre 2003 à 2014, foi eleito presidente do país. Três anos depois, o político extinguiu o cargo de primeiro ministro e passou a ser considerado o presidente mais poderoso da história do país, justamente por ter grandes poderes e governar sozinho.
Líder do partido islamista AKP (Partido da Justiça e do Desenvolvimento), Erdogan tornou-se o único responsável pela nomeação e demissão do primeiro escalão do poder no país, podendo definir a permanência de ministros e juízes, por exemplo.
Reeleito em 2018, o presidente alterou a constituição do país e aumentou o mandato para cinco anos com a possibilidade de uma nova reeleição para o cargo, em 2023. Além disso, Erdogan é conhecido por perseguir opositores e jornalistas.
*Estagiário, sob supervisão de Ricardo Guimarães.
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