Para Reginaldo Leme, F1 deixar TV é pior que adiamento do GP no Brasil
Ex-comentarista da 'Globo' acredita que, caso Fórmula 1 deixe emissora e não se mantenha na televisão, suposto sucesso da categoria no país poderia sofrer queda
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Lenda das transmissões da Fórmula 1 pelo país, Reginaldo Leme ajudou a construir a paixão do brasileiro pela categoria. Enquanto a F1 segue indefinida na televisão brasileira para 2021 e dias após o GP do Brasil ser cancelado em decorrência da pandemia de coronavírus, o jornalista revelou que sua maior preocupação não é que o Brasil deixe de ter uma corrida anual.
- O (golpe) mais duro de todos. Não ter GP não seria fundamental para o brasileiro continuar acompanhando a Fórmula 1. O brasileiro se tornou um fanático por Fórmula 1. Eu fico até satisfeito de falar que isso deve muito ao trabalho que eu e o Galvão (Bueno) fizemos lá atrás - lembrou o ex-comentarista da "Globo", em entrevista ao "UOL".
Desta forma, Reginaldo acredita que o brasileiro tenha já adquirido uma paixão pela F1, mas destaca que, casso a categoria deixe de ser exibida, o sucesso conquistado pode ir por água abaixo. A "Globo" ainda negocia os valores e é observada por "Band" e "Record", segundo o "UOL".
Além disso, vale ressaltar que a FIA cancelou corridas na América, ou seja, não é uma exclusividade brasileira (os EUA, México e Canadá também perderam seu GP para esta temporada). O GP brasileiro era constante na F1 desde de a década de 1970 e estará pela primeira vez fora dos circuitos. Ao todo, mais de 88 mil brasileiros já perderam a vida para o coronavírus, segundo dados oficiais.
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