O Ministério Público do Paraguai concluiu que Ronaldinho Gaúcho não participou da obtenção de documentos falsos, mas que Assis sabia da origem irregular da documentação apresentada para entrar no país. Em um documento de 11 páginas, o MP afirmou que não apresentará nova denúncia contra os irmãos e estipulou medidas que devem ser respeitadas para que ambos sejam liberados pela justiça.
– Foi reconhecido pelo Ministério Público que inexiste crime de natureza financeira ou correlato em relação ao Ronaldo e ao Roberto. Após cinco longos meses, restou demonstrado exatamente o que se defendeu desde início: a utilização de documentos públicos adulterados sem o conhecimento dos defendidos – disse Sérgio Queiroz, advogado de Ronaldinho e Assis ao 'Globo Esporte'.
Para que os irmãos sejam soltos, será necessário que o juiz Gustavo Amarilla concorde com os termos apresentados pelo MP, que inclui multa de 200 mil dólares (110 mil para Assis e 90 mil para R10) e que seja apresentada declaração de residência fixa no Brasil e comparecimento a uma autoridade judicial no Brasil a cada três meses. Ainda segundo o MP, Assis ficaria em liberdade condicional por 2 anos, enquanto Ronaldinho permaneceria na mesma situação por um ano.