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PF investiga Bruno Henrique: veja cronologia e divisão do esquema de apostas

Ministério Publico pede extensão do prazo para colher provas e concluir investigação

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imagem cameraBruno Henrique é investigado por envolvimento em esquema de cartões amarelos (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/02/2025
15:15
Atualizado há 0 minutos

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Investigado desde 2024 pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, o atacante do Flamengo Bruno Henrique segue como alvo da operação Spot Fixing, movida pela PF, que monitora um suposto envolvimento do jogador em um esquema de cartões amarelos. Segundo as investigações, o atleta teria beneficiado familiares com as apostas.

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Entre os apostadores beneficiados com os cartões amarelos recebidos por Bruno Henrique em 2023, estão três familiares do jogador do Rubro-Negro. As investigações da Polícia Federal detalham, inclusive, os valores investidos nas apostas. As informações são do blog de Mirelle Pinheiro, do "Metrópoles".

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A primeira aposta envolve o irmão do atacante, que teria apostado cerca de 70 euros e obtido um retorno de mais de 230 euros por conta do cartão do jogador em um jogo contra o Santos, pelo Brasileirão daquele ano. Em outra movimentação, a cunhada de Bruno teria conseguido lucrar em duas casas de aposta estrangeiras.

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Na primeira aposta, também foram 70 euros apostados para mais de 220 euros de retorno. Em outra, apostou R$ 500 e levou de volta R$ 1.425 com o cartão de Bruno Henrique. As casas de apostas usadas teriam sido Kaizen Gaming e Galera Bet. 

Bruno Henrique - Flamengo
Bruno Henrique é investigado desde 2024 (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Ministério Público pede mais tempo para investigar

Apesar do detalhamento das investigações, que indicariam um avanço no processo, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu o adiamento de mais 30 dias para apurar o caso e avaliar as provas conseguidas pela Polícia Federal.

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A justificativa do MPDFT é que o caso envolvendo Bruno Henrique é considerado complexo e pede mais diligências envolvendo bens do jogador, como o celular dele, que já foi apreendido pela PF desde 2024, quando as investigações iniciaram.

Ao fim desse período de um mês, o Ministério Público deve definir pelo prosseguimento do caso e, consequentemente, uma formalização de denúncia contra Bruno Henrique, ou se opta pelo arquivamento do caso por falta de provas.

Ainda segundo o Ministério Público, alguns fatores foram determinantes para instigar o órgão a comandar uma investigação contra o jogador. Um dos principais foi o volume incomum de apostas ganhadoras e que apostavam em uma punição ao atleta no jogo entre Flamengo x Santos. De acordo com dados da própria Kaizen Gaming, 98% das apostas em cartões amarelos eram direcionadas ao atacante do Rubro-Negro.

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As apostas tinha em sua maioria odds (cotações) para receber o dobro do valor apostado, uma multiplicação considerada alta para apostas esportivas mais comuns, como o recebimento de um cartão amarelo durante o jogo.

Veja a cronologia da investigação contra Bruno Henrique

1º de novembro de 2023

Flamengo e Santos se enfrentavam pela 31ª rodada do Brasileirão no Maracanã. Naquele dia, Bruno Henrique leva um cartão amarelo já aos 50 minutos do segundo tempo por falta em Soteldo. Poucos segundos depois, leva um segundo amarelo por reclamação acentuada contra a arbitragem e é expulso. O Rubro-Negro perdeu o jogo por 2 a 1.

5 de novembro de 2024

Pouco mais de um ano depois, a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro instauram uma investigação contra o jogador pelo suposto envolvimento em um esquema de apostas em cartões amarelos que teria beneficiado apostadores.

A PF realiza uma grande operação de busca e apreensão em endereços dentro do fora do Rio de Janeiro, entre eles o Ninho do Urubu, e apreende itens do jogador, como seu celular. Mais de 50 oficiais federais foram mobilizados na ação.

7 de novembro de 2024

O empresário de Bruno Henrique, Denis Ricardo, comentou a situação do atacante e como ele recebeu a notícia da investigação contra ele, além das ações da Polícia Federal de busca e apreensão. Segundo o próprio representante do jogador, o atleta rubro-negro permaneceu tranquilo durante a ação e após o anúncio das investigações envolvendo o Ministério Público.

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