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Polêmico ex-chefe da Fórmula 1 minimiza racismo com Hamilton e diz que ‘levaria tiro’ por Vladimir Putin

No comando da parte comercial da F1, Ecclestone viveu tragédias, como a morte de Ayrton Senna, e momentos tensos, como o fiasco no GP dos Estados Unidos de 2005

Bernie Ecclestone e Fabiana Flosi
imagem cameraBernie Ecclestone saiu do comando da Fórmula 1 em 23 de janeiro de 2017 - Foto: AFP
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/06/2022
11:07
Atualizado em 30/06/2022
11:19

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Sempre polêmico, Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, concedeu entrevista ao programa de TV "Good Morning Britain" onde falou do uso do termo racista por parte de Nelson Piquet contra Lewis Hamilton. O empresário de 91 anos minimizou a situação.

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- Não é apropriado para nós, mas provavelmente não é algo terrível que acontece se você disser isso no Brasil. As pessoas dizem coisas, e falam sobre as outras se estão um pouco acima do peso, ou um pouco abaixo do tamanho como eu. Tenho certeza de que as pessoas fizeram comentários sobre isso. Se eu tivesse ouvido, seria capaz de lidar com isso sozinho sem muitos problemas - disse.

O empresário ainda falou sobre a relação próxima que tem com Vladimir Putin, presidente da Rússia que mantém uma guerra de mais de 100 dias contra a Ucrânia.

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Ecclestone diz que sua confiança é tanta que seria baleado se isso ajudasse o líder russo. Ele ainda criticou o presidente ucraniano.

- Eu levaria um tiro por Putin. O que ele está fazendo é algo que ele acreditava ser a coisa certa a fazer pela Rússia. Infelizmente, é como muitos empreendedores, como eu, que cometemos erros de vez em quando. Se você o comete, tem que fazer o possível para sair dele - disse.

- A outra pessoa na Ucrânia, eu entendo que ele costumava ser um comediante e acho que ele parece querer continuar nessa profissão. Eu acho que se ele tivesse pensado bem, ele definitivamente teria feito um esforço grande o suficiente para falar com Putin, que é uma pessoa sensata, e ele o teria ouvido. Se a Ucrânia quisesse sair dela, poderia ter feito isso", afirmou Bernie, que ainda disse acreditar que as mortes ao longo do conflito não foram intencionais - completou.

Após os comentários, a Fórmula 1 se posicionou e disse que as opiniões do empresário "contrastam com a posição dos valores modernos do nosso esporte".

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