Polícia Civil e Polícia Militar investigarão assassinato de ex-judoca
Mário Sabino teria sido atingido por colega e morte será investigada de maneira independente por corporações. Ex-policial foi morto na última sexta-feira, em Bauru
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O assassinato do ex-judoca Mário Sabino, na última sexta-feira, em Bauru (SP), contará com as investigações da Polícia Civil de São Paulo. Um inquérito deve apurar a morte do ex-PM e será feita paralelamente às investigações da Polícia Militar - visto que tanto Sabino como seu suposto assassino eram da corporação.
Segundo as investigações prévias da Polícia, Sabino teria sido assassinato por um colega sargento, que se suicidou pouco depois. Eles não estavam trabalhando na hora do crime e o motivo teria sido uma briga com a esposa do sargento. O corpo do atleta foi velado em Bauru, no interior de São Paulo, por amigos e familiares do ex-judoca olímpico.
Em entrevista ao portal UOL, o promotor de justiça de Bauru, João Henrique Ferreira, explicou sobre o controle externo da atividade da polícia judiciária militar. Segundo ele, as armas dos policiais dispararam no momento do crime - algo contrário das investigações iniciais.
- Tanto a pistola do Sabino como a arma do Agnaldo efetuaram disparos. A sinalização do laudo pericial, por enquanto, é a de que o ex-lutador teria sido atingido com dois tiros, um no peito e um na região do pescoço. Já Rodrigues, diferentemente do que havia sido reproduzido, foi alvejado com três tiros na região do peito e um tiro na cabeça - comentou.
Sob a apuração do portal, o atestado de óbito de Sabino e o agente funerário responsável pelo sepultamento teriam apontado que o ex-atleta foi atingido por dois disparos na nuca. Ferreira falou sobre as diferenças.
- Sem o laudo pericial e o exame das provas, é impossível concluir o que aconteceu. Agora, a perícia vai coletar material para exame residuográfico das mãos dos policiais (que estiveram na cena do crime) e concluir o laudo. Como a PM lidera a investigação, conversei pessoalmente com a cúpula de agentes responsáveis pelo caso para ter acesso a essas informações - afirmou ele.
As investigações seguem acontecendo. No último fim de semana, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) lamentou a morte do judoca de 47 anos. Em nota, o Comitê relembrou as conquistas do atleta e afirmou que Mario "será eternamente lembrado pelo esporte olímpico brasileiro".
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