Por que o leilão de Maradona foi um fracasso na Argentina
Intenção dos filhos do ídolo argentino era se desprender de bens que geram gastos ou não possuem valor sentimental, mas o valor arrecadado não passou de US$26 mil
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Casas, carros e bens que pertenceram a Diego Armando Maradona, morto em 25 de novembro do ano passado, não renderam o esperado no leilão online do acervo de Diego Armando Maradona, realizado no último domingo.
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A iniciativa era fruto do pedido da juíza Luciana Tedesco, que indicou as vendas para quitação de dívidas deixadas pelo astro do futebol argentino. No entanto, segundo a agência de notícias AFP, o leilão somou apenas US$26 mil. Para se ter uma ideia, o patrimônio não vendido supera os R$ 1,4 milhões.
Entre os itens, o que mais chamava a atenção era uma casa que os pais do ídolo argentino, dona Tota e dom Chitoro, viveram, no bairro de Villa Deboto. Dois BMW avaliados em US$ 390 também foram leiloados, mas não tiveram compradores. Um deles, inclusive, carrega a assinatura do craque no para-brisas.
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O maior lance foi oferecido na retratação de Maradona na pintura 'Entre Fiorito y el cielo', da artista Lu Sedova, que foi vendido por US$ 2.150. Um dos itens mais polêmicos, a foto com Fidel Castro foi leiloada por US$ 1,6 mil.
- Os leilões são assim: não dá para saber o resultado antes que acabem. Esperávamos muito, mas a realidade é que [o resultado final] é sempre uma incógnita - disse o organizador, Adrian Mercado.
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Já entre itens que não foram vendidos estão uma casa em Buenos Aires, um apartamento localizado no resort Mar del Plata, uma van Hyundai, além de uma camisa do Napoli com o número 10 nas costas e uma caixa de charutos cubanos.
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