Presidente do Cascavel CR e mais três são indiciados por uso de testes falsos de Covid-19 no estadual
Ao todo foram 14 testes problemáticos utilizados pelo clube do Paraná durante o campeonato estadual
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A Polícia Civil do Paraná indiciou quatro pessoas por testes de Covid-19 fraudulentos apresentados a FPF (Federação Paranaense de Futebol) antes da partida contra o Athletico Paranaense pelo campeonato estadual. De acordo com o portal "ge.globo", a Federação suspeitou de 14 exames e vetou três atletas da partida.
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Os indiciados são Tony Almeida, presidente do clube, Péricles Almeida, filho do dirigente, um olheiro do clube e o pai de um dos atletas. A Polícia pretende agora ouvir os atletas envolvidos com o caso, que já somam 14 exames problemáticos. De acordo com o delegado Luiz Carlos de Oliveira, o problema dos testes é que estão "espalhados pelo país".
- Nenhum deles está preso. Foram indiciados. Foi pedida a prisão dos dois, pai e filho. O Péricles era o encarregado e assumiu, com carta de próprio punho junto à Federação Paranaense, a sua responsabilidade. Independente disso, veio até essa delegacia, se reservou ao direito constitucional de permanecer calado, foi indiciado e foi embora - explicou o delegado em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.
- Eu pedi a prisão preventiva de Tony e de seu filho Péricles tendo em vista que Tony de Almeida está com passagem para o Egito. Não sei se ainda está no Brasil, mas, a partir do momento que tomamos conhecimento dessa viagem que provavelmente ele faria porque ele tem dupla cidadania, acreditamos que ele não voltaria mais. Fizemos o pedido, o juiz indeferiu. Pedimos, então, a apreensão do passaporte, o que foi concordado - complementou Luiz Carlos de Oliveira.
A FPF divulgou, em uma nota oficial, que quatro jogadores do Cascavel foram vetados do jogo contra o Athletico Paranaense pelo campeonato estadual por "tentativa de falsificação de exames RT-PCR para a detecção da Covid-19, apresentados para a referida partida".
O laboratório que teria feito os exames admitiu que, no total, 14 testes foram fraudados pelo Cascavel CR. O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná suspendeu as operações do clube por dois anos.
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