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Presidente de clube português é condenado por assédio sexual contra ex-funcionária do time

Vítima era secretária do presidente

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imagem cameraVítor Murta foi afastado da presidência do Boavista (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/08/2024
15:57
Atualizado em 16/08/2024
16:38

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Vítor Murta, presidente do Boavista, clube da primeira divisão do futebol português, foi condenado por assédio sexual contra uma ex-funcionária do time. Segundo o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, os casos aconteceram de setembro de 2019 a novembro de 2022. A vítima revelou que Vítor a assediava no elevador e mandava mensagens de cunho sexual.

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O presidente foi condenado com base no artigo 137 do Código Disciplinar: "Aos dirigentes que tenham comportamentos que atentem contra a dignidade humana, em função da raça, cor, língua, religião, origem étnica, gênero ou orientação sexual."

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O Boavista está em sexto lugar na Liga Portugal (Foto: Rui Manuel Farinha/AFP)

— Adotou comportamentos ofensivos e discriminatórios em função do gênero, escolhendo a ofendida, enquanto mulher, como destinatária das suas expressões e alusões grosseiras, e de comportamentos inconvenientes que importunavam a vítima, isto por lhe atribuir um papel de gênero, por a ver como alguém sobre quem, por essa circunstância, poderia exercer os seus poderes e prerrogativas, ferindo, assim, a sua dignidade - diz o comunicado da Federação Portuguesa de Futebol sobre os crimes cometidos pelo presidente.

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Vítor Murta foi afastado do cargo de presidente do clube, mas usou o site oficial do Boavista para negar as acusações e avisar que lutará para ser inocentado.

— O conforto da minha inocência me impulsiona a lutar pela justiça, utilizando todos os meios legais ao meu dispor para combater este conjunto de mentiras, inverdades e difamações. O processo em questão carece de qualquer prova que possa sustentar uma condenação, tratando-se de uma autêntica aberração jurídica. Foram ouvidas diversas testemunhas que negaram os fatos imputados. Este é um estigma que permanecerá indelével na minha vida, independentemente da certeza que possuo de que a decisão será revertida em sede de recurso - afirmou.

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