Presidente da CPI das Apostas Esportivas, o deputado federal Júlio Arcoverde (PP) sugeriu uma mudança na regulamentação brasileira no que tange às atividades e cobrou a exclusão de opções como escanteios, cartões e pênaltis nas plataformas.
Segundo o político, que usou como exemplo o modelo adotado na França, tal prática ajudaria no combate à manipulação de resultados no país. A informação é do portal GE.
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Com a criação de uma agência reguladora, acho que o modelo adotado na França pode ser adotado no Brasil. Lá, é proibido apostar em acessórios do futebol como escanteios, pênaltis, cartão amarelo, lateral, etc. - disse.
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- Na opinião de Arcoverde, as apostas deveriam incluir apenas os resultados de cada tempo e os placares finais dos jogos. Desta forma, os cenários possíveis de manipulação seriam reduzidos.
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- Você aposta no resultado do primeiro tempo, do segundo tempo e no resultado final. Acho que, com isso, você já tira muito da manipulação - afirmou.
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Além de falar sobre as mudanças, o deputado defendeu que a CPI não sirva apenas para punir os culpados das manipulações no Brasil, mas também para criar soluções que ajudem na fiscalização das apostas esportivas no futuro.
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- A CPI tem que ser fundada na punição, mas também (precisa ser) propositiva. Que, em paralelo à CPI, a gente possa preparar um projeto de lei para fazer uma regulamentação junto ao Ministério da Fazenda - sugeriu.
Por fim, Júlio novamente citou a França para argumentar que o Brasil precisa pensar em criar uma agência reguladora de apostas para evitar que novos casos de manipulação surjam.
- Posso citar a França, que tem uma agência reguladora de apostas. São várias propostas. Estamos estudando o que está acontecendo no mundo, porque não é um problema só do Brasil - encerrou.