Pressionada, UEFA promete investigação e diz que confisco de bandeira LGBT é caso isolado
Em Baku, no Azerbaijão, seguranças do estádio tomaram posse de uma bandeira LGBTQI+ estendida por um torcedor dinamarquês
A UEFA prometeu investigar o confisco de uma bandeira LGBTQI+ de um torcedor dinamarquês no confronto entre Dinamarca e República Tcheca, pela Eurocopa. Segundo a entidade máxima do futebol europeu, os dois seguranças que tomaram posse da bandeira 'nunca foram instruídos' para a medida.
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- A Uefa nunca instruiu os comissários em Baku - ou em qualquer outro estádio - a confiscar as bandeiras do arco-íris. Estamos investigando o que aconteceu e, claro, iremos contatar o delegado da Uefa, o responsável pela Segurança e as autoridades locais para esclarecer isto - disse em nota à AFP.
Contudo, há duas semanas, a UEFA vetou a iluminação da Allianz Arena com as cores do movimento LGBTQI+ antes do duelo entre Alemanha e Hungria. Patrocinadores foram informados que 'não era possível' por conta do 'posicionamento neutro' da entidade.
- A bandeira do arco-íris é um símbolo que representa os valores fundamentais da Uefa, promovendo tudo aquilo em que acreditamos - uma sociedade mais justa e igualitária, tolerante com todos e a Uefa garantiu que a bandeira fosse devolvida ao torcedor - acrescentou a UEFA.
It appears that stewards in the stadium have confiscated a 🌈-flag from two Denmark fans... #EURO2020 #CZEDEN #Baku pic.twitter.com/NyU37IvdTg
— DW Sports (@dw_sports) July 3, 2021