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Prisão domiciliar para Ronaldinho é negada pela Justiça paraguaia

Juiz Gustavo Amarilla, que liderou a audiência na manhã desta terça-feira,  não aceitou que ex-atleta e seu irmão Assis cumprissem a prisão preventiva em um domicílio no país

Ronaldinho no Paraguai
imagem cameraRonaldinho Gaúcho foi detido com identidade paraguaia falsa (Foto: divulgação/Ministério Público do Paraguai)
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Lance!
Assunção (PAR)
Dia 10/03/2020
12:18
Atualizado em 10/03/2020
15:43

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O pedido de prisão domiciliar do advogado de Ronaldinho Gaúcho foi negado pela Justiça paraguaia, nesta terça-feira. A ideia da defesa do ex-jogador e de seu irmão Assis era trocar a prisão preventiva deles por uma detenção em uma casa no país. O advogado alegou ilegalidades no decorrer da prisão do craque brasileiro. A decisão foi anunciada nesta manhã, em Assunção, no Paraguai, onde eles foram detidos.

- Em prisão domiciliar, Ronaldinho poderia obstruir as investigações ou fugir. São só cinco dias de investigações e ainda existem diligências que exigem a presença de Ronaldinho aqui. Por exemplo, o Ministério Público está com os celulares dos dois. Serão checadas informações e dados serão cruzados para ver realmente qual era a intenção deles no Paraguai - apontou o juiz Gustavo Amarilla, que liderou a audiência.

Além disso, eles responderão pela acusação dos usos dos passaportes falsos, não mais pela culpa de crime de produção dos documentos falsificados. A defesa ainda tentou que a pena preventiva seja feita em um local apresentado no país Sul-Americano, o que foi negado.

ENTENDA O CASO
Ronaldinho e Assis chegaram ao Paraguai, na última quarta, para divulgarem um livro e foram recebidos com festa no aeroporto de Assunção. Ao apresentarem documento de identidade paraguaias falsos, os policiais notaram, mas optaram por não realizar as prisões de imediato para não gerar um grande alvoroço no local.

Tanto Ronaldinho como Roberto foram levados à uma delegacia para prestar depoimentos. O Ministério Público culpou o empresário Wilmondes Sousa Lira, que teria sido acusado de confeccionar os documentos falsificados, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero por participarem do esquema.

Com o pedido de liberdade e prisão domiciliar negados pela Justiça paraguaia, os irmãos terão que aguardar os próximos passos do processo. O motivo do uso dos passaportes é desconhecido até o momento, já que por conta de um acordo entre os países da Mercosul, para entrar no Paraguai é necessário apresentar apenas um RG.

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