Processo contra Caboclo pode incluir mais duas funcionárias da CBF como vítimas de assédio
Colaboradoras da entidade ainda não foram ouvidas e sequer indicaram movimentação contra o presidente afastado, mas nomes foram acrescentados pela acusação
O turbulento afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF, acusado formalmente de assédio sexual e moral por uma ex-funcionária, ganhou mais um capítulo. A ação analisada pela Comissão de Ética da entidade pode sofrer importantes alterações. Isso porque o nome de mais duas possíveis vítimas, também contratadas pela entidade, foram adicionadas nesta semana ao processo. A informação foi dada pelo "UOL".
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Apesar de inclusas na acusação da ex-subordinada contra Caboclo, as funcionárias sequer foram ouvidas e não apresentaram movimentações para denunciarem o cartola. O julgamento do processo na Comissão de Ética da CBF é dirigido por Gladys Regina Vieira Miranda, presidente da Câmara de Investigação.
Caboclo, convidado para depor na CPI da Covid-19, teria retaliado a funcionária que o denuncia, apontando as vestimentas da mulher como inapropriadas e regulando amizades dela na Confederação, onde trabalha desde 2012. Ela ainda afirma que Caboclo teria a chamado de "cadelinha" e mandado que ela comesse biscoito para cachorro.
Depois disso, o programa da Globo "Fantástico" revelou materiais que comprovam as ações do mandatário do futebol nacional.