Procuradoria acusa equipe médica de Maradona de homicídio com dolo eventual; pena pode chegar a 25 anos
Segundo a agência de notícias 'EFE', os sete acusados serão interrogados a partir de 31 de maio e estão proibidos de deixar a Argentina
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A equipe médica que cuidava do ídolo argentino Diego Maradona foi acusada pela Procuradoria-Geral de San Isidro, que investiga a morte de astro, por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. No total, sete pessoas vão responder em juízo e podem ser condenados a uma pena de oito a 25 anos. Antes, eles foram indiciados por homicídio culposo, que tinha pena menor, entre um e cinco anos.
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Segundo a agência de notícias 'EFE', os acusados serão interrogados a partir de 31 de maio e estão proibidos de deixar a Argentina. São eles: o neurocirurgião Leopoldo Luque (foto), a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, os enfermeiros Dahiana Madrid e Ricardo Almiron, o chefe dos enfermeiros Mariano Perroni, e Nancy Forlini.
A morte de Diego Maradona ainda dá o que falar na Argentina. Em fevereiro, conversas gravadas dias antes da morte entre pessoas responsáveis pelo ídolo indicaram que o ex-camisa 10 misturava bebida alcoólica com medicamentos, mantinha o hábito de fumar, inclusive mantendo o uso de maconha.
O site de notícias 'Infobae', da Argentina, compartilhou uma série de áudios e mensagens escritas em um aplicativo de mensagens, onde mostra as reações do neurocirurgião Leopoldo Luque. Uma mensagem mostra uma frieza que foi o principal destaque dos jornais internacionais. Luque teria chamado Maradona de 'gordo' e falado que o astro estava 'morrendo a cagar'.
Maradona morreu no dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, por insuficiência cardíaca aguda. O argentino tinha cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca congestiva, uma doença crônica no músculo do coração, que causou um grave edema pulmonar.
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