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Relembre a icônica carreira de Léo Batista no jornalismo

Jornalista morreu neste domingo (19), aos 92 anos

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imagem cameraLéo Batista morreu, neste domingo (19), aos 92 anos (Foto: Estevam Avellar/Globo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/01/2025
15:53
Atualizado há 1 minutos

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O Lance! recorda a trajetória do grande comunicador João Baptista Bellinaso Neto, mais conhecido no mundo esportivo como Léo Batista, que veio a falecer neste domingo (19), aos 92 anos, com diagnóstico de tumor no pâncreas. O profissional dedicou 77 anos de sua vida ao ofício do jornalismo.

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Filho de imigrantes italianos, Léo Batista nasceu em Cordeirópolis, no interior do estado de São Paulo. Quando jovem, trabalhou em serviços de alto-falantes, em sua cidade-natal, e rapidamente se estabeleceu no rádio, ainda nos anos 1940.

➡️ Morre Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo, aos 92 anos

Começo na rádio

Léo Batista iniciou sua carreira no jornalismo esportivo na "Rádio Difusora de Piracicaba", como setorista do XV de Piracicaba, que tinha acabado de subir para a primeira divisão do Paulistão. O jornalista mudou-se para o Rio de Janeiro e participou da cobertura da primeira Copa do Mundo no Brasil, em 1950.

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Como virou Léo Batista

Anos depois, em 1952, Léo foi contratado pela Rádio Globo para atuar como locutor e redator de notícias no programa "O Globo no Ar?". Sua estreia como locutor esportivo aconteceu em uma partida entre São Cristóvão e Bonsucesso, no Maracanã. Na difusora, por sugestão do seu chefe Luiz Mendes, que não achava seu nome sonoro, João Bellinaso se tornou Léo Batista.

Carreira na TV aberta

Léo Batista chegou à televisão em 1955, na extinta "TV Rio", onde por 13 anos comandou o Telejornal Pirelli. Ele se mudou para a TV Globo em 1970, excepcionalmente para a cobertura da Copa marcada pelo Tri da Seleção Brasileira. O jornalista logo se destacou devido ao seu estilo descontraído.

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Léo Batista foi o apresentador mais longínquo da emissora e um dos criadores do programa "Globo Esporte", em 1978, que segue no ar até hoje. Léo também inaugurou o "Jornal Hoje", em 1971, participou do "Globo Rural" e narrou os gols da rodada no "Fantástico".

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Entre as décadas de 1980 e 1990, chegou a apresentar um bloco esportivo no Jornal Nacional, aos sábados.

Para além do futebol, Léo Batista comandou programas de auditório como o “Clube da Alegria”, em que teve o privilégio de apresentar Hebe Camargo na festa do primeiro aniversário da Rádio Clube de Birigui, onde trabalhava.

O comunicador foi o primeiro radialista a noticiar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.

Logo após a sua participação na Copa no México, em 1970, o locutor teve que substituir o apresentador Cid Moreira em uma edição do Jornal Nacional. Depois da cobertura foi contratado em definitivo, chegando a apresentar as edições de sábado do JN.

Paixão pelo Botafogo

O jornalista foi um dos que transmitiu o primeiro jogo da carreira de Mané Garrincha, em 1953. Neste período de sua vida que sua paixão pelo Botafogo começou. Em entrevista ao programa "Conversa com Bial", Léo revelou como se tornou torcedor do alvinegro carioca.

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Léo Batista - Botafogo x Santos
Léo Batista recebeu o nome de uma cabine de imprensa do Nilton Santos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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