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Relembre a acusação de estupro que rendeu protesto de grupo feminista na reestreia de Cristiano Ronaldo

Avião sobrevoou o Old Trafford com a faixa 'Believe Kathryn Mayorga' (Acreditem em Kathryn Mayorga); caso se refere a acusação de estupro feita em 2018

Cristiano Ronaldo - Manchester United
Caso teria acontecido em 2009; Cristiano nega a acusação de estupro (Foto: Oli Scarff/AFP)

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O astro do futebol Cristiano Ronaldo foi alvo de um protesto de um grupo feminista durante sua reestreia no Manchester United, neste sábado, quando marcou dois gols na goleada dos Red Devils sobre o Newcastle, no Old Trafford. O caso se refere a uma denúncia de estupro contra CR7 feita em 2018.

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O grupo Level Up pagou um avião para sobrevoar o estádio durante a partida com uma faixa que dizia “Believe Kathryn Mayorga” (Acreditem em Kathryn Mayorga). Na época, a mulher fez uma queixa crime contra o jogador. O caso teria acontecido em 2009, em Las Vegas, nos Estados Unidos, e acabou encerrado por falta de provas.

- Vamos dizer não à cultura do silêncio em torno do abuso da comunidade do futebol. Sejam solidários com Kathryn. Não se trata apenas de solidariedade com Kathryn, mas com todos as vítimas de violência sexual. É sobre quebrar o silêncio em torno do abuso e dizer a verdade. Juntos, podemos enviar uma mensagem a Ronaldo, clubes de futebol e torcedores em todo o mundo que o abuso sexual não pode ficar fora do campo e as sobreviventes não serão ignoradas - disse o grupo, em comunicado postado nas redes sociais.

Relembre o caso:

Segundo Kathryn, o caso aconteceu no dia 12 de junho de 2009. A moça afirma que Cristiano convidou ela e outras amigas para sua cobertura no hotel Palms, em Las Vegas. Já dentro do quarto, o jogador teria oferecido camisas e shorts para que elas as moças entrasse em uma jacuzzi. Ela acusa o atleta de ter a atacado enquanto ela estava trocando de roupa.

A acusação diz que CR7 teria pedido para que a moça fizesse sexo oral nele e, com a recusa, ele teria a levado para um quarto e a estuprado. Em seguida, segundo a acusação, Cristiano teria oferecido US$ 375 mil para que Kathryn ficasse em silêncio e que ela teria assinado um contrato para firmar o acordo.

Em 2018, o assunto foi divulgado pela revista "Der Spiegel". Na mesma semana, em live no Instagram, Cristiano afirmou que a versão da mulher era 'mentira'.

- O que foi publicado é "fake news", querem se promover usando meu nome. É normal, querem ficar famosos com o meu nome, é parte do meu trabalho, mas sou um homem feliz, e está tudo bem - disse.

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