Resultado de teste de DNA desmente defesa de Daniel Alves e reforça agressão sexual
Material genético encontrado nas amostras intravaginais da vítima pertencem ao jogador
Daniel Alves segue preso na Espanha após ser acusado de agressão sexual por uma jovem, de 23 anos, em uma festa na boate Sutton. A defesa do jogador alega que a mulher praticou apenas sexo oral no atleta, porém segundo a apuração do jornal "El Periódico" havia restos do lateral reconhecidos pelas amostras intravaginais da vítima.
Os resultados dos exames foram divulgados pelo Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses. A jovem após relatar o abuso, foi levada diretamente para o o Hospital Clínic, onde foi submetida a um exame pericial, que reconheceu amostras biológicas intravaginais. Além disso, também foi encontrado resto de sêmen na roupa íntima da mulher.
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A Polícia Científica de Mossos d'Esquadra também realizou uma investigação e detectou que no banheiro da boate, onde o crime teria acontecido, havia restos de sêmen no chão. Na roupa da jovem também foi encontrado restos de sêmen do jogador, totalizando quatro lugares diferentes.
O lateral já havia entregado amostrar de DNA que comprovaram que coincidiram com as amostras encontradas. O fato nega que a jovem tenha feito apenas sexo oral no jogador, o que sustenta sua defesa na busca por liberdade.
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Na semana passada, a defesa do atleta entrou com um recurso para que o jogador respondesse a acusação em liberdade. Porém, os responsáveis pelo caso na justiça espanhola alegaram que existem provas concretas de que houve o estupro e que existia a possibilidade do atleta tentar fugir do país, o que fez o pedido ser negado.