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Riquelme detona o Brasil e relata maus-tratos em delegacia de BH: ‘Te arrebentam e ninguém faz nada’

Vice-presidente do Boca Juniors, ex-jogador não esteve envolvido em confusão generalizada nos corredores do Mineirão após eliminação para o Atlético-MG na Libertadores

Juan Román Riquelme - Boca Juniors
imagem cameraRiquelme deu fortes declarações contra o Brasil (Reprodução: vídeo Twitter Boca Juniors)
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Lance!
Rio de Janeiro (Rj)
Dia 30/07/2021
21:38

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Após a classificação do Atlético-MG nos pênaltis em cima do Boca Juniors (3 a 1 após 0 a 0 no tempo normal), houve uma grande confusão na entrada do vestiário do Mineirão, iniciada pela delegação argentina. A desclassificação ainda não foi engolida no país vizinho. Riquelme, vice-presidente do clube de Buenos Aires, deu fortes declarações atacando o Brasil. Segundo o ex-jogador, os brasileiros 'têm permissão para fazer tudo'.
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- Não estamos contentes com a imagem do outro dia. O primeiro: é fácil falar sentado em uma cadeira. Mas termina o jogo, você vai caminhando pelo corredor, o segurança te empurra, te acerta um soco. A polícia te joga gás na cara, te arde a cara. Você vai se defender? O que você vai fazer? - disse em entrevista à Rádio 10, de Buenos Aires.

- No Brasil vale tudo. E ninguém faz nada. O Tigre não jogou o segundo tempo [da final da Sul-Americana de 2012]. Eles têm permissão para fazer tudo[os brasileiros]. Te arrebentam na paulada. Nos arrebentaram, mas não aconteceu nada porque ganhamos a Copa. Eu joguei contra o Palmeiras em 2001 e nunca vivi uma coisa igual - afirmou.

De acordo com Juan Román Riquelme, a delegação do Boca Juniors sofreu maus-tratos na delegacia mineira. Os argentinos foram obrigados a depor pela agressão de funcionários e por iniciar a confusão generalizada no Mineirão. Os depoimentos duraram cerca de 12h.

- Estávamos jogando a semifinal de Libertadores e um torcedor invadiu o campo, acertou uma tesoura no bandeirinha e depois deu um peixinho no gramado. No Brasil vale tudo, nos maltrataram bastante na delegacia, fizeram o depoimento durar mais de dez horas. Vejam vocês, o presidente do Atlético-MG estava atirando garrafas e estava em sua casa - acusou.

- O que você faz? Entendo que você é jornalista e quer se fazer de santo. Mas se te batem, te jogam aerosol nos olhos...Não estou de acordo com a imagem, mas é preciso se defender - concluiu.

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