Róger Guedes volta a falar sobre polêmica com Ana Thaís Matos: ‘Não fui machista’

Após citar Ana Thaís Matos ao falar sobre a saída de Cuca, na última quarta-feira, Róger Guedes falou sobre o assunto novamente após Palmeiras x Corinthians. Ao "Uol", o atacante disse que foi interpretado de "outra maneira" e afirmou que não foi machista.

- Sobre isso não quero mais falar, acho que está encerrado, não é comigo, é com o Cuca isso. Era minha opinião, ele era nosso treinador. Sobre minha postagem levaram minha fala de outra maneira. Me expressei, em momento algum fui machista, pelo contrário, tenho uma filha, né? Deus me livre. É só opinião, acho que cada um tem que respeitar. Isso agora é com ele, a gente tem que focar em jogar - disse Róger Guedes.

Depois do apito final em Corinthians x Remo, na Copa do Brasil, Cuca pediu demissão do clube paulista. O treinador alegou ter atendido um pedido direto da família. Róger Guedes comentou a saída de Cuca na zona mista da Neo Química Arena e citou a jornalista da Globo.

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- Infelizmente, vivemos em um momento em que as pessoas julgam, colocam muito o dedo e não deixam a pessoa provar sua inocência. As pessoas precisam rever as falas. A Ana Thaís aí, fala bastante. Particularmente em mim ela bate bastante, sem motivo algum. Eu citei a Ana Thaís porque ela é uma das pessoas que atacou muito o Cuca. Ela tem provas para falar dele? Não tem provas para falar dele. Então, ela quer julgar o quê? Com certeza ela já errou um monte de vezes na vida também - comentou o atacante na ocasião.

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CONDENAÇÃO CONTRA CUCA
Em 1987, em Berna, na Suíça, quando Cuca atuava pelo Grêmio, ele e outros dois jogadores do time gaúcho - Eduardo Hamester e Henrique Etges - foram condenados por coação e ato sexual com menor. Terceiro elemento no caso, o ex-jogador Fernando Castoldi foi condenado por coação. Na coletiva de apresentação ao Corinthians, no dia 20, o técnico negou as acusações.

A acusação se transformou em condenação em 1989 e Cuca recebeu pena de 15 meses de prisão. No entanto, o técnico não chegou a ir para a cadeira, por conta da lei brasileira que não extradita cidadãos natos. A TV Globo teve acesso a uma das páginas do processo contra o técnico e confirmou a pena do ex-atleta.