Ronaldo vê ‘falha’ do Flamengo em lapidação de Vini Jr. e critica formação no futebol brasileiro

Dono do Cruzeiro foi o convidado do podcast 'Mano a Mano' e fez análise sobre o esporte no Brasil

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Ronaldo Fenômeno deu fortes declarações sobre o futebol brasileiro durante sua participação no podcast 'Mano a Mano', do Mano Brown. Um dos maiores nomes do esporte, o ex-jogador citou Vinicius Júnior, ex-Flamengo, como exemplo da discrepância entre Brasil e Europa na formação de atletas.

Responsável pela gestão do Cruzeiro, Ronaldo relembrou a chegada ainda crua de Vinicius Júnior ao Real Madrid, em 2018, para justificar a análise. De acordo com o Fenômeno a falta de ''lapidação'' condicionou as expectativas pelo sucesso do atacante no futebol europeu.

- Os talentos que saíam, saíam porque são talentos e, muitas vezes, brutos. Um caso muito claro é do Vinícius Jr. Ele foi vendido para o Real Madrid com 18 anos, faz o primeiro ano no time B do Real Madrid. Via que não era um atleta refinado, tanto que falavam que ele seria emprestado. Melhorou demais com programas de treinamentos, metodologia profissional e ajuda - e continuou:

- Ele mudou da água para o vinho em dois anos. Hoje, ele é o jogador mais decisivo e mais determinante do futebol mundial. Quando chegou, ele não conseguia controlar com a perna esquerda. E é o Vinícius, o que jogou no Flamengo. Não prepararam ele da forma correta, porque não melhoraram a perna esquerda dele, os fundamentos técnicos e a relação de tempo e espaço no campo. Só melhorou lá fora -, cita.

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Desde que assumiu o compromisso de 'salvar' o Cruzeiro, Ronaldo convive mais inteiramente na rotina do futebol brasileiro. Não à toa, fala com propriedade sobre um futuro melhor da formação de base no cenário nacional, mas com previsão reais de mudanças a partir de 2030.

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- O Brasil vai dar um salto de qualidade daqui uns cinco ou seis anos. Começamos há cinco ou seis anos com cursos de treinador, de metodologia, e a CBF tem investido muito nisso. É algo que não é muito falado, talvez até pela imagem um pouco arranhada. Isso vai mudar o patamar do futebol brasileiro, tanto na formação dos treinadores, quanto na formação de metodologia, programas para base -, opinou.

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