Sá Pinto chama ex-jogador do Vasco de ‘vagabundo’ e cita jacaré perto do CT
Técnico teve curta passagem pelo Cruzmaltino, em 2020

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Ricardo Sá Pinto, técnico português, compartilhou detalhes sobre sua experiência no comando do Vasco da Gama em 2020. A entrevista foi concedida ao canal Expresso 1923 nesta segunda-feira (24). O treinador abordou temas como o desempenho de jogadores, desafios enfrentados durante sua gestão e a relação com o elenco em um período marcado por adversidades, incluindo a pandemia de Covid-19 e problemas financeiros no clube.
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Sá Pinto fez comentários específicos sobre o meia Benítez, a quem chamou de "vagabundo" em um contexto que descreveu como uma referência à movimentação do jogador em campo.
- Eu queria o Cano livre, era o nosso jogador com mais qualidade. Tínhamos Talles Magno, que ora corria, ora não corria. O Benítez, realmente tinha alguma qualidade, mas vagabundo, andava por todo o lado, não respeitava posição e andava muito lesionado. Ambos podiam jogar de 10, mas não eram fortes defensivamente. Coloquei eles mais perto do Cano. Neto (Borges) era bom ofensivamente, mas Henrique era melhor defensivamente. Meus laterais eram extremos e os meus pontas jogavam por dentro para apoiar o Cano - comentou.
- O Benítez era um jogador trabalhador, mas era anarquista. Dentro do campo estava pela esquerda, pela direita, gostava de ter a bola. 'Vagabundo' aqui em Portugal é porque gosta de estar em todo o lado, de ter a bola, mas faltava-lhe aquele último terço, estar na cara do gol. Ele andava pelo campo todo. Benítez era um miúdo fantástico. Pena que foram as lesões - explicou o técnico, esclarecendo o uso do termo.
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Sobre os desafios de sua gestão, Sá Pinto atribuiu parte do insucesso ao contexto da pandemia e à escassez de reforços. Além dos desafios em campo, o técnico revelou uma história curiosa sobre o CT do Vasco, mencionando a presença de um jacaré nos arredores do local.
- Milagres, eu não faço. Tanto é, que o seu Luxemburgo, que é uma pessoa super competente e com currículo enorme, não conseguiu fazer melhor. O problema não era o treinador - defendeu-se, referindo-se à comparação com a passagem de Vanderlei Luxemburgo pelo clube.
- Tínhamos um cãozinho que estava lá todas as manhãs. No dia seguinte estava sem uma pata. O que aconteceu? Uma bola caiu lá atrás, ele foi atrás da bola, e o jacaré roubou-lhe a pata - contou Sá Pinto.

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