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Scarpa pede na Justiça 30% do salário de Willian Bigode por golpe milionário de criptomoedas

Meio-campista busca ressarcir parte dos R$ 6,3 milhões que perdeu no investimento indicado pelo atacante

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imagem cameraScarpa pediu à Justiça 30% do salário de Willian Bigode (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 06/07/2023
18:41

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O caso polêmico do golpe milionário envolvendo Gustavo Scarpa e Willian Bigode, ex-companheiros de Palmeiras, ganhou mais um episódio nesta quinta-feira (6). Scarpa pediu à Justiça 30% do salário de Bigode, atualmente jogador do Athletico-PR. A informação foi dada primeiramente pela ESPN.

+ Justiça mantém Willian Bigode como réu em processo após pedido de Gustavo Scarpa

De acordo com a petição, o meio-campista do Notthingham Forest busca ressarcir parte dos R$ 6,3 milhões que perdeu no investimento em criptomoedas através da operadora Xland Holding, indicada pelo atacante e seus sócios na empresa WLJC Consultoria e Gestão Empresarial.

A defesa de Scarpa argumenta na petição que a quantia "se revela razoável, não afrontando a dignidade ou a subsistência do devedor e de sua família". Vale lembrar que Athletico-PR e Fluminense dividem o pagamento do salário de Willian, visto que o jogador atua no Furacão por empréstimo do Tricolor.

- O autor requer que seja realizada a constrição de até 30% do valor recebido à título de salário do réu Willian junto ao Fluminense, detentor e pagador de uma parte do salário, e Athletico-PR, pagador de outra parte do salário, a fim de garantir a eficácia de futuro provimento jurisdicional - escreveu a defesa de Gustavo Scarpa.

Além disso, houve um pedido para que seja realizado um novo bloqueio de bens móveis, valores depositados em contas bancárias, investimentos, ativos financeiros em corretoras de investimentos, dentre outros bens possíveis e passíveis de penhora em nome de Willian e suas sócias na WLJC Camila de Biasi Fava e Loisy Coelho de Siqueira, esposa do jogador.

Os advogados do meio-campista também fizeram um requerimento para que a Justiça cite, via WhatsApp, os dois sócios da Xland, Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento, já que os mesmos não residem mais nos endereços apontados na citação anterior.

- Tendo em vista que ambos réus usam a rede social e aplicativo de mensagens WhatsApp, é medida imperiosa que se requer, nos termos do artigo 246 do CPC, a tentativa de citação por meio do aplicativo WhatsApp no número pessoal dos réus Gabriel e Jean.

Em comunicado, a defesa de Willian Bigode informou que entrou com o pedido de impugnação do pedido de Gustavo Scarpa.

- Nos manifestaremos no processo impugnando o pedido, pois entendemos que é descabido por não haver condenação, bem como, porque sequer foi aberto prazo para apresentação de defesa - afirmou Bruno Santana, advogado do atacante.

Na última sexta-feira (30), Daniel Fadel de Castro, juiz da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, acatou o pedido da defesa de Gustavo Scarpa para manter a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, empresa do atacante Willian Bigode, além do próprio jogador, a esposa e sócia Loisy Coelho e a também sócia Camila Moreira de Biasi Fava, como réus no processo de suposta fraude em moedas digitais.

Willian contesta a participação como intermediário da negociação com a Xland, visão divergente da defesa de Scarpa. Em abril, o meia-atacante incluiu novos áudios ao processo para detalhar o envolvimento do atacante. Bigode também se considera vítima do esquema fraudulento e alega ter sofrido um prejuízo de R$17,5 milhões.

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