Sheik relembra título pelo Corinthians, critica VAR e opina sobre cantos homofóbicos: ‘Cultura de estádio’
Ex-jogador participou do podcast de Téo José e Alessandro, no Youtube
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Um dos grandes nomes da história do Corinthians, Emerson Sheik foi convidado para abrir o coração e opinar sobre temas relevantes no futebol no ''Pod Pai Pod Filho'', com Téo José e Alessandro. O ex-jogador relembrou um dos momentos mais emblemáticos de sua carreira, no título da Libertadores de 2012, e também lamentou a existência do VAR - que certamente o puniria pela mordida na mão de Matías Caruzzo, também na final contra o Boca Juniors.
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Sheik recusa a alcunha de herói na inédita conquista da Libertadores da América do Corinthians, apesar de ter marcado os dois gols da decisão contra o Boca Juniors. O ex-jogador ainda relembra a mordida na mão de Matías Caruzzo e considera que ''muitas memórias seriam apagadas'' caso existisse VAR naquela época.
- Não teve um herói. A participação minha, assim como a de todos os outros, foi importante para o Corinthians ganhar o seu primeiro título da Libertadores. Não teve uma estrela que brilhou mais. A preparação, do primeiro jogo até a final, ali cada um contribuiu de uma maneira. Todos estavam muito preparados -, e prosseguiu:
- O VAR iria estragar tudo (risos). Talvez, seja uma das últimas imagens, cada um tem a sua opinião, de um futebol mais raiz. Um futebol sem toda hora parar porque bateu no dedo, aí temos que ver se foi pênalti... Eu não sei se concordo com o VAR. Acho que tirou um pouco da magia do futebol. Não querendo ser e não sou malandro porque é direito de igualdade. Sem o VAR a malandragem do time preto, o time branco também tem. Então é igual para os dois -, opinou.
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Seguindo na linha do ''futebol moderno'', Emerson Sheik também mostrou-se resistente às punições aos clubes por cantos homofóbicos e ao processo de conscientização nos estádios do país. O Corinthians, por exemplo, foi punido recentemente por gritos preconceituosos durante o clássico contra o São Paulo. O presidente da equipe Alvinegra inclusive fez um apelo nesta segunda-feira (17) sobre o tema.
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- Se você ver os cantos das torcidas, todos eles são preconceituosos. Tudo tem preconceito e estão tirando um pouco da cultura que tem dentro do estádio e o caminho que o futebol está indo, me parece um caminho muito ruim. O torcedor corintiano vai ser punido agora, o torcedor vai cantar de novo. Não vai mudar. Quando ele estiver bravo, ali não é amor, é paixão. O cara vai estar puto pra caramba, vai estar perdendo para o São Paulo, ele vai estar lá fazendo as brincadeiras que já existem há muitos anos. E não são todos que são homofóbicos”, finalizou.
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