STF nega liberação dos passaportes de Ronaldinho e seu irmão Assis
A dupla precisa pagar uma multa de R$8,5 milhões antes de recuperar os passaportes
Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto Assis, tiveram um pedido de liberação de passaportes negado pelo Supremo Tribunal Federal. Com a decisão da ministra Rosa Weber, os documentos dos irmãos ficam retidos até o pagamento da multa referente a um processo de crime ambiental, conforme informou o UOL Esporte.
A defesa dos irmãos alegou que Ronaldinho fica impedido de se apresentar em eventos ao redor do mundo, atividade que hoje gera a maior fonte de renda do ex-atleta. Ronaldinho também declarou que seria processado por um empresário da Indonésia que o contratou para um evento fora do Brasil, adiado diversas vezes pela ausência do ex-craque da Seleção Brasileira.
Ronaldinho e Assis foram condenados em 2015 a pagar R$8,5 milhões para reverter os danos causados em uma área de preservação de Porto Alegre.
A sentença é de fevereiro de 2015.
O Supremo Tribunal de Justiça já havia negado, em maio, um pedido de habeas corpus para que os irmãos recuperassem os passaportes.