Técnico do Flamengo em 95, Apolinho relembra favoritismo do Vélez: ‘Diziam que iam ganhar de seis, sete’
Confronto, vencido pelo Rubro-Negro, foi marcado por confusão generalizada em campo
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O Flamengo encara o Vélez nesta quarta pela semifinal da Libertadores, e o LANCE! conversou com um ex-técnico e um ex-atacante do clube, que estiveram nos primeiros jogos da história entre as equipes. Treinador do Rubro-Negro na época, o jornalista Washington Rodrigues, o Apolinho, e o craque Sávio relembraram os confrontos, em 1995.
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Na ocasião, os clubes se enfrentaram pela Supercopa da Libertadores, que reunia os vencedores do torneio até então. Com grandes craques no elenco, e recém-campeão do torneio sul-americano, o Vélez chegou para o confronto contra o Flamengo como favorito, como lembrou Apolinho. Para o jornalista, hoje o Fla é 'mega favorito'.
- No futebol, tudo é possível. É o esporte mais democrático do planeta. Mas hoje, o que eu vejo é um Flamengo muito melhor. Eu enfrentei o Vélez em 1995, e naquela época, o time argentino era campeão do mundo, tinha o Carlos Bianchi, que era o Guardiola da época, além de um grande elenco, com Chilavert, Zandoná, Basualdo, Flores e o 'Turco' Asad - começou Apolinho.
- Diziam que eles eram franco favoritos, que iriam ganhar de seis, de sete, e nós fomos lá e ganhamos, de 6 a 2 no agregado. E hoje, o Flamengo é bem melhor que o da minha época, enquanto o Vélez é bem pior que o daquele time de 1995. Então, eu vejo o Flamengo como 'mega' favorito. Mas como falei, futebol é muito imprevisível, pode acontecer de tudo, inclusive, nada - completou.
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Quem também conversou com o LANCE! foi o ex-atacante Sávio, presente nos duelos. No primeiro jogo entre as equipes, pelas oitavas do torneio, o Rubro-Negro já havia vencido por 3 a 2. Na volta, no Brasil, o Flamengo venceu novamente, por 3 a 0.
Contudo, o que chamou atenção na segunda partida foi a confusão generalizada dentro de campo. No segundo tempo, o argentino Zandoná deu um soco em Edmundo, e logo na sequência Romário deu um chute no adversário. Após as agressões, outros jogadores e comissões técnicas entraram na briga. Sávio relembrou o episódio.
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- O Apolinho, que era o treinador, resolveu me tirar para poupar, até porque eu já tinha sofrido umas faltas. Quando eu fui substituído, desci logo para fazer tratamento e eu só soube do que tinha acontecido quando os jogadores chegaram no vestiário. Depois, é claro, eu vi as imagens do que tinha acontecido. Mas já era, antes de eu sair, aquele jogo encardido e violento. Terminou daquela maneira que terminou - comentou.
- Tirando aquele jogo, que realmente foi atípico e feio, os outros confrontos com o Vélez foram sempre de excelentes jogos. Mesmo porque o time deles tinha ótimos jogadores. Eles eram técnicos, habilidosos… E eu tive a felicidade de em praticamente três jogos ajudar a decidir os resultados, sendo dois dentro de Buenos Aires. Tirando essa confusão, sempre foram grandes confrontos - encerrou Sávio.
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