Jucilene Prado Anelli dos Santos, mãe de Gabriela Anelli, torcedora do Palmeiras morta antes do jogo contra o Flamengo, falou com a imprensa pela primeira vez após a perda da filha. Os pais da jovem também estavam no jogo e a aguardavam dentro do Allianz Parque.
- As pessoas falam que as torcidas organizadas são só de briga, não é verdade. Existem pessoas ali dentro que são negativas, mas a minha filha não, ela tinha vários amigos, fazia ações sociais, sempre ajudando, sempre amando o time dela. É lamentável o que aconteceu, tiraram a nossa menininha da gente -, disse Jucilene em entrevista ao UOL.
Conforme mencionado, os pais estavam presentes no Allianz Parque, aguardando a entrada da filha, mas a falta de sinal no celular fez com que só soubessem do ocorrido após o apito final. Naquele momento, Gabriel já havia sido operada e se encaminhava para UTI. A jovem ficou internada em estado grave após ser atingida no pescoço por estilhaços de vidro de uma garrafa arremessada durante uma confusão entre as torcidas, na Rua Padre Antônio Tomás, mas não resistiu.
O apontado como responsável por arremessar a garrafa é membro da torcida organizada 'Fla-Manguaça' e foi preso em flagrante. Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, é acusado pela polícia de homicídio doloso consumado, devido à intenção de matar. O rapaz não estava presente no jogo como parte da caravana e a situação é tratada como ação solitária.
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Visivelmente abalado, Ettore Marchiano Neto, pai de Gabriela, lamentou o ocorrido e disse ''não ter palavras para descrever o momento que estão passando''.
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- A gente não sai de casa com o pensamento que ela (Gabriela) não vai voltar, né? É inesperado. É muito triste. Vem um marginal para fazer uma atrocidade dessa, ele atravessou um Estado para matar minha filha -, declarou Ettore.