Maior organizada do Palmeiras dá versão sobre morte de torcedora
Mancha Alvi Verde esclarece que Gabriela Anelli foi alvejada por uma garrafa longe da Rua Palestra Itália
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Após a confirmação da morte da torcedora palmeirense Gabriela Anelli, nesta manhã de segunda-feira (10), a Mancha Alvi Verde se posicionou em nota para desmentir alguns portais que divulgaram que o incidente que teria terminado com o falecimento da palmeirense de 23 anos, teria acontecido na Rua Palestra Itália e na Rua Caraíbas, já com o jogo entre Palmeiras e Flamengo em andamento.
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A organizada afirma que Gabriela Anelli foi alvejada por uma garrafa jogada por um torcedor flamenguista que estava na área de visitantes em frente ao portão D do Allianz Parque, muito antes da bola rolar no gramado do Palestra Itália, no último sábado.
A confusão entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo aconteceu na Rua Padre Antônio Tomás, por volta das 18h20 (horário de Brasília) e não envolveu integrantes da maior torcida organizada do Verdão.
A única torcida organizada que fica na região próximo da entrada dos visitantes no Allianz Parque, é a Porks Alviverde, e em todo jogo é muito comum que crianças e mulheres frequentem a porta da torcida.
Confira a nota da Mancha Alviverde na íntegra:
'PELA VERDADE DOS FATOS
A Mancha Alvi Verde lamenta profundamente o covarde assassinato da palmeirense Gabriela Anelli, 23, e repudia qualquer tentativa de vincular a torcida a esta triste ocorrência no jogo entre Palmeiras e Flamengo, no último sábado.
Já que a imprensa não se esforça para apurar os fatos, cabe à torcida pontuar o seguinte:
• As agressões que provocaram os ferimentos fatais ocorreram por volta das 18h20, na rua Padre Antônio Tomás, perto das grades que delimitam o espaço de circulação da torcida visitante. Aquela é uma área frequentada por famílias e torcedores comuns e, devido a uma inexplicável falha na separação entre as torcidas, a palmeirense foi ferida por estilhaços de garrafas atiradas por flamenguistas – ao que consta, um suspeito foi detido. Atenção para o horário: 18h20.
• Não é correto afirmar que Gabriela teria sido atingida em uma confusão na rua Palestra Itália. Há imagens, muito tristes, que atestam o ocorrido na rua Padre Tomás, 2h40 antes do jogo. E há, certamente, como consultar os registros de sua internação hospitalar para confirmar isso.
• O conflito na rua Palestra Itália, em frente ao portão A do Allianz Parque, ocorreu por volta das 21h15, já com o jogo em andamento - e a partida foi inclusive interrompida por conta do uso de gás de pimenta por parte do policiamento. Neste momento, os integrantes da Mancha estão dentro do estádio, no Gol Norte.
• ATENÇÃO: AS DUAS OCORRÊNCIAS ESTÃO SEPARADAS POR QUASE TRÊS HORAS E 500 METROS DE DISTÂNCIA.
• As câmeras de vigilância das ruas Palestra Itália e Caraíbas podem atestar o que levou à investida policial contra palmeirenses que ali estavam, mas, neste momento traumático, é preciso restabelecer a cronologia dos fatos para que os verdadeiros culpados pela morte de Gabriela sejam encontrados e punidos.
Reiteramos nossos mais profundos sentimentos a familiares e amigos da palmeirense Gabriela Anelli, e conclamamos as autoridades a investigar o caso com a devida seriedade. Da imprensa, esperamos que não reproduza um discurso vazio e que procura criminalizar uma entidade que está de luto pela perda de uma jovem que tinha toda a vida pela frente.
Diretoria Mancha Alvi Verde'
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