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Vítima de assédio na Copa de 2018, repórter da Globo recebe rosa no Qatar e se emociona na web

Julia Guimarães comparou os episódios e celebrou a presença de mulheres no Mundial

Juilia Guimarães
imagem cameraRepórter foi surpreendida por uma torcedora no Qatar  (Foto: Reprodução/Twitter)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/11/2022
08:35
Atualizado em 30/11/2022
09:13

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Repórter do Grupo Globo, Julia Guimarães, se emocionou ao receber uma rosa vermelha de uma torcedora do Equador antes do jogo contra Senegal, pela terceira e última rodada da Fase de Grupos da Copa do Mundo do Qatar. O episódio ocorreu quatro anos após a jornalista ser assediada enquanto trabalhava no Mundial da Rússia.

Na noite desta terça-feira, Julia foi até o Twitter para contar como aconteceu o momento inusitado e recordou o assédio sofrido em 2018. Além disso, ela celebrou a presença de torcedoras e profissionais na Copa do Qatar. 

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- O Dia foi bastante corrido aqui no Qatar, como todos têm sido na verdade e eu mal tive tempo de vir aqui para falar sobre uma situação muito especial que eu vivi hoje no pré-jogo de Equador e Senegal. Eu estava ao vivo no Redação Sportv e uma torcedora me deu essa rosa de presente. Há quatro anos, eu vivi uma situação completamente diferente, na Copa da Rússia, em 2018. Que diferença, né? Quatro anos depois, ao vivo, passar por uma situação assim tão especial, isso só mostra o tanto que nós, mulheres, temos que ocupar todos os espaços - relatou a jornalista. 

Em 2018, durante a sua primeira cobertura de Copa do Mundo, a profissional da TV Globo quase foi beijada por um torcedor enquanto aguardava para entrar ao vivo no programa "Esporte Espetacular". Ao perceber a situação, Julia imediatamente repreendeu o homem e pediu respeito.

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Na sequência do vídeo, a repórter se emocionou ao destacar a importância de ter mulheres em diversos setores e o senso de coletividade entre elas. 

- Mulher tem que estar onde ela quiser, mulher tem que fazer o que ela quiser. Tem sido muito especial ver as mulheres aqui na Copa do Mundo. Por mais que ainda existam países que proíbem mulheres de ir ao estádio, cada mulher que eu vejo aqui eu fico muito feliz. Mulher não só na torcida, mulher trabalhando, jornalista, assim como eu. Que a gente siga assim, apoiando umas as outras, fazendo gentilezas umas com as outras, porque só juntas conseguiremos conquistar tudo que a gente merece, e foi muito especial. Só vindo aqui para dizer isso mesmo. Vamos juntas. Vamos juntas sempre -  completou. 

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