VP do Flamengo, Marcos Braz se pronuncia sobre suposto envolvimento em esquema de corrupção
Dirigente, que também é vereador do Rio, negou participação em crime e se mostrou à disposição das autoridades
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Marcos Braz, vereador do Rio de Janeiro pelo PL e vice-presidente de futebol do Flamengo, se manisfestou após ter o nome envolvido em uma nova polêmica na segunda-feira (27).
De acordo com o Uol, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o dirigente rubro-negro e o senador Romário (PL-RJ) por envolvimento em suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro.
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Em nota oficial, repassada pela assessoria do Flamengo, Braz negou a participação no esquema e mostrou surpresa pelos fatos, que teriam acontecido entre 2015 e 2016, serem noticiados agora. Ele ainda se mostrou à disposição das autoridades para o esclarecimento dos fatos.
📝 Leia a nota de Marcos Braz:
"O senhor Marcos Braz foi secretário pelo período de 16 meses, entre os anos de 2015 e 2016, ou seja, há quase nove anos. Causa estranheza que estes fatos, levados ao conhecimento dos órgãos de imprensa, de uma delação que supostamente foi feita em 2019, já passados cinco anos, sejam noticiados só agora, em pleno período pré-eleitoral, que se nega veementemente a própria existência destes fatos. Como uma pessoa pública e altamente exposta, encontra-se à disposição das autoridades, sendo de seu total interesse que os fatos sejam esclarecidos com a maior brevidade possível. A defesa buscará ter acesso ao suposto procedimento investigatório."
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🤔 O que aconteceu?
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito no início deste mês para investigar o caso. Há indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito está sob sigilo e tem relatoria do ministro Kassio Nunes Marques.
O autor da delação premiada é o empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que chegou a ser preso em 2019 acusado de participar do desvio de recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do Rio. Ele assinou, no ano seguinte, acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que está sob sigilo. Em seguida, Marcus Vinícius passou a responder ao processo em liberdade.
➡️ PF investiga Romário e Marcos Braz por suposto esquema de corrupção
Segundo o delator, Braz era o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema que envolveu uma ONG para "favorecimento ilícito de Romário". O delator afirmou que os pagamentos ocorreram durante o período em que Braz esteve no comando da Secretaria Municipal de Esportes do Rio, cargo para o qual foi indicado por Romário e onde permaneceu entre janeiro de 2015 e março de 2016.
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