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CEO do Fortaleza diz que clube só deveria voltar a jogar após recuperação de atletas: ‘Vai esperar morrer alguém?’

Marcelo Paz diz ainda que quer esperar punições aos responsáveis

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Marcelo Paz foi presidente e hoje é CEO do Fortaleza (Foto: Reprodução/O Povo)

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CEO do Fortaleza, Marcelo Paz se pronunciou sobre o ataque ao ônibus do clube na noite de quarta-feira (21), após a partida contra o Sport, em Recife. No desembarque do Leão do Pici na capital cearense, na manhã desta quinta (22), o dirigente afirmou que o caso foi "premeditado" e defendeu que o clube só volte a campo após a recuperação dos atletas feridos e pinunições aos responsáveis.

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- A gente estava trabalhando, não teve hostilidade no jogo e depois aconteceu isso. O Fortaleza só deveria voltar a jogar quando estivesse com os jogadores recuperados, até para dar exemplo. Nossos médicos vão nas casas dos jogadores, porque hoje é dia de descanso. As pessoas que fizeram aquilo não podem passar impunes - afirmou o CEO.

- Saímos do jogo e, para quem não conhece, a Arena Pernambuco é distante de Recife. Vimos o movimento de torcedores do Sport com camisa amarela e de repente o impacto e jogadores gritando. Vi o Sasha ferido e sangrando, terror, não sabíamos o que tinha acontecido. Tinha uma viatura e seis motos, mas não foi suficiente. Para mim foi um ato premeditado - completou Marcelo Paz.

Ao todo, seis jogadores do Fortaleza precisaram ser levados ao hospital após o ataque ao ônibus do time. João Ricardo, Escobar, Titi, Brítez, Lucas Sasha e Dudu foram atingidos e ficaram feridos, sendo os casos dos dois primeiros os mais graves. Marcelo Paz falou sobre a situação dos atletas.

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Dudu, do Fortaleza, ferido após o ataque ao ônibus do clube, em imagem divulgada pelo CEO Marcelo Paz (Foto: Reprodução / Instagram)

- A nossa preocupação inicial foi de socorrer os ferimentos. O Escobar foi quem mais se lesionou, fomos para o hospital, fazer B.O. Acho importante falar que o João Ricardo está com seis pontos na cabeça. O Escobar está com 13 pontos e trauma cranioencefálico. O Fortaleza não tem condições de jogar, só pode voltar a jogar quando esses atletas estiverem recuperados. Tem que punir, tem que ter uma reação de verdade, não nota de repudio - comentou o dirigente.

- Tinha uma bomba caseira. Foram seis jogadores lesionados e uma bomba caseira premeditada. Se uma pessoa normal jogasse uma bomba em um ônibus, ela seria presa. Por que um bandido faz isso com um time de futebol e não é preso? - completou.

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