Nesta quarta-feira (21), às 19h (de Brasília), o Fortaleza encara o Cruzeiro no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. E, depois do último encontro, ocorrido ainda em 2019 a situação dentro e, principalmente, fora de campo mudou consioderavelmente na comparação entre os clubes em questão.
Naquele ano, o Fortaleza encerrou a competição com um orçamento de R$ 57,6 milhões enquanto o Cruzeiro fechou em R$ 350 milhões, indicando uma diferença de R$ 293 milhões. Contudo, em 2023, em meio à uma crescente exponencial, o time cearense ampliou o orçamento para R$ 208,6 milhões, registrando um crescimento de 19,16% em duas temporadas. Já o Cruzeiro prevê os estipulados R$ 350 milhões nesta volta à Série A com o apoio da gestão de Ronaldo Fenômeno, encurtando a diferença entre ambos para R$152 milhões.
- Desde o início, buscamos construir uma gestão sólida, com profissionais capacitados e metas pré-estabelecidas. Determinar métricas financeiras também foi fundamental para este crescimento. Além de gerar novas receitas, conseguimos realizar reformas estruturais importantes para o Fortaleza, como a modernização do Centro de Treinamento - comenta Marcelo Paz, presidente do Fortaleza.
Em 2019, o Fortaleza fechou o ano com uma campanha histórica, levantando duas taças e conquistando uma vaga na primeira competição internacional do clube. O Cruzeiro, por sua vez, caminhava para o primeiro rebaixamento da história do time mineiro, onde permaneceu por três anos consecutivos na Série B.
Além disso, os times passaram pelo comando do mesmo técnico, Rogério Ceni, em períodos próximos. Ceni concluiu sua primeira passagem pelo Fortaleza em 2018, assumiu o Cruzeiro em 2019, onde ficou à frente por oito jogos, e retornou para o Tricolor em 2020, somando 153 jogos e quatro títulos ao todo.