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Contratos de Cook e Kamara mostram que NFL segue valorizando running backs

Vínculos milionários dos dois jogadores mostra que, ao contrário do que é dito por analistas estatísticos, running backs importam

Dalvin Cook Minnesota Vikings
imagem cameraDalvin Cook exibe sorriso largo após engordar a conta bancária (Minnesota Vikings/Twitter)
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Lance!
New Orleans (EUA)
Dia 12/09/2020
15:48

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A máxima de que não se paga running backs nos dias de hoje na NFL está caindo por terra. Só neste sábado (12), dois jogadores renovaram seus vínculos por quantias absurdas. Alvin Kamara, do New Orleans Saints, ganhou a maior bolada: 5 anos de extensão e US$ 75 milhões (R$ 398 milhões). Dalvin Cook não teve a mesma ‘sorte’ que o companheiro de profissão e ‘apenas’ embolsou US$ 63 milhões (R$ 335 milhões) também por cinco anos.

Os dois se somam a outros três running backs que renovaram seus acordos nesta temporada, todos com valores acima dos US$ 40 milhões: Christian McCaffrey do Carolina Panthers, Joe Mixon do Cincinnati Bengals e Derrick Henry do Tennessee Titans.

Os vínculos contratuais trazem respiro financeiro à posição de running back. No passado, os jogadores da posição eram estrelas na NFL e ganhavam salários significativos. Com a evolução do jogo, contudo, se tornando mais aéreo, quarterbacks e wide receivers tomaram o estrelado lugar dos running backs.

Analistas estatísticos, que têm ganhando cada vez mais destaque na atual NFL – seja na mídia, seja nas franquias -, passaram então a apontar que running backs não eram importantes na liga. Para eles, não era necessário pagar quantias absurdas aos jogadores, que seriam mais fáceis de serem substituídos que atletas de outras posições. Além disso, para estes, running backs têm uma menor vida útil na NFL, pelo fato de receberem muitas pancadas, sendo mais suscetíveis às lesões. Portanto, os atletas não recompensariam em campo o quanto os times os pagariam.

A máxima estava sendo levada em conta, com muitos jogadores da posição não sendo recompensados da forma como gostariam. Por exemplo, Le’Veon Bell, à época no Pittsburgh Steelers, se recusou a jogar por uma temporada, pois não teve seu contrato renovado, com os valores que esperava. No ano seguinte, optou por sair da franquia da Pensilvânia e se dirgiu para o New York Jets.

Jornalistas e ex-jogadores começavam a aconselhar jovens praticantes de futebol americano para abdicarem da posição de running back e escolherem outras funções, como cornerback, que é mais valorizada na NFL. A onda recente de gigantescos vínculos contratuais com RBs pode mudar todo este cenário que se formou nos últimos anos. A ver os próximos passos da NFL.

Wide receiver também renova acordo

Cooper Kupp, do Los Angeles Rams, também entra na temporada 2020 da NFL de acordo novo, após estender vínculo também neste sábado (12). O wide receiver da franquia angelina assinou por mais três anos e US$ 48 milhões (R$ 255 milhões).

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