IAQ: Tua Tagovailoa e o conservadorismo do Miami Dolphins

Produção dos recebedores da franquia é baixo quando o rookie está na posição de titular

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Personagem da semana, ao ser bancado por Brian Flores para a entrada de Ryan Fitzpatrick, Tua Tagovailoa aparece em ingrata posição no Índice de Auxílio ao Quarterback. Os recebedores dos Dolphins não têm conseguido produzir muitas jardas após a recepção com Tua como titular, sendo os segundos piores na listagem, a frente apenas do Chicago Bears de Nick Foles.
Mensuramos os números através do Índice de Auxílio ao Quarterback , criado pelo perfil Trick Play Brasil, e você pode ver como é a metodologia clicando aqui.

É notório para quem assiste qualquer partida do Miami Dolphins, os treinadores estão colocando em campo um plano de jogo muito mais conservador quando Tua Tagovailoa é o quarterback. Passes curtos e médios, bastante jogo corrido e algumas opções de RPO, assim que o camisa 1 tem tentando sustentar os drives do time da Flórida.

Essa opção de Chan Gailey, Brian Flores e companhia têm preservado o seu novato, mas também não possibilita muitas oportunidades de jardas após a recepção para os recebedores, se tornando um ataque mais travado. Para efeitos de comparação, quando Fitzpatrick assume o comando ofensivo, Miami produz uma jarda a mais de média após seus jogadores recepcionarem um passe.

Nesta temporada, é improvável que os Dolphins modifiquem seu plano de jogo e ‘tirem as rodinhas’ da bicicleta de Tagovailoa. A estratégia, aliás, é até comum na NFL, principalmente nas décadas anteriores. Quando quarterbacks inexperientes eram municiados com um forte jogo corrido e as jogadas chamadas eram mais simples, para não queimar o desenvolvimento do jogador.

No entanto, Miami terá que expandir suas chamadas e dar mais responsabilidade na mão de Tua num futuro próximo. Afinal, na NFL atual, é praticamente impossível ser campeão com um ataque cauteloso e conservador.

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