Raio-X do Minnesota Vikings: enfoque em reforçar o setor defensivo e controlar o teto salarial

Defesa foi uma grande decepção na temporada 2020 e a franquia tem que reformular o setor na Free Agency e Draft

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O Lance! segue, nesta quarta-feira (16), a série com os 32 times da NFL, falando sobre como a equipe entra na offseason da temporada 2021. As principais necessidades, a situação no teto salarial e os melhores jogadores que têm seus vínculos encerrados são temas abordados neste texto. Seguindo com a análise da NFC North, após matéria sobre o Green Bay Packers e Chicago Bears, o foco do dia é no Minnesota Vikings, que entra na offseason com o objetivo de dar um upgrade na defesa e special teams, pontos fracos em 2020.

Última temporada
Os Vikings tiveram um tenebroso início na última temporada regular, com cinco derrotas em seis partidas. O time se encaminhava para ser uma decepção em 2020, porém acordou na segunda metade do ano, terminando com um recorde de sete vitórias e nove derrotas.

Minnesota chegou a ter chances de classificar aos playoffs, mas derrotas para New Orleans Saints e Chicago Bears colocaram uma pá de cal nesta esperança.

Situação do teto salarial
Para 2021, a expectativa é que o CAP (Teto salarial da liga) seja menor que o ano passado. Isso acontece devido à pandemia de coronavírus, que atrapalhou a arrecadação da liga no ano anterior, principalmente em termos de bilheteria. O valor para acomodar todos os contratos do ano é estimado em pouco mais de 185 milhões de dólares pelo site Spotrac, especializado em finanças dos esportes americanos.

O Minnesota Vikings, ainda de acordo com as estimativas do mesmo site, está um pouco acima do limite do CAP, pouco mais de seis milhões de dólares. Não é uma das piores situações da NFL, mas vai obrigar que a direção do time faça algumas escolhas e contratos tenham que ser modificados.

Neste sentido, alguns jogadores podem estar ameaçados no elenco dos Vikings. Kyle Rudolph, Riley Reiff e Harrison Smith são os nomes que podem ser cortados, sendo que eles abririam 24.5 milhões de dólares de espaço no CAP de Minnesota em caso de dispensa.

Principais Free Agents
Os Vikings têm um grande nome entrando na Free Agency em 2021. Trata-se do excelente safety Anthony Harris, que chega ao mercado aos 30 anos e deve comandar altas cifras no mercado. Harris atua nos Vikings desde 2015, quando chegou ao time como um novato não-draftado. Essa Free Agency deve ser a única oportunidade do jogador em ter um grande contrato na NFL, uma vez que já está com 30 anos e não deve ter uma segunda oportunidade de entrar cobiçado no mercado.

Além de Harris, Chad Beebe, retornador titular de Minnesota, é outro que tem seu vínculo com a franquia encerrado. O jogador, contudo, não deve ser um dos free agents mais cobiçados, sendo mais fácil um retorno aos Vikings, caso seja um desejo dos executivos da franquia.

Principais necessidades

Na Free Agency e Draft, os Vikings terão alguns desafios a serem cumpridos. O fraco desempenho da defesa de forma geral em 2020 faz com que o setor seja o que mais precisa de atenção da comissão técnica e direção administrativa.
O time tem que melhorar o setor defensivo como um todo, mas principalmente as posições da DL, com um edge rusher complementando Danielle Hunter e um defensive tackle para se somar a Michael Pierce, que deu opt-out em 2020. A posição de safety, com as possíveis saídas da dupla titular, também deve se tornar uma necessidade.

No ataque, o principal enfoque deve ser o reforço nas trincheiras, valendo a pena investir em talentos na posição de tackle e também no meio da linha ofensiva. Um slot receiver para complementar os excelentes Adam Thielen e Justin Jefferson também é um bom investimento.

Por fim, os Vikings têm que ter mais profundidade em seu elenco para ter mais força no time de especialistas, outro ponto fraco na temporada passada. A posição de kicker também pode ser melhorada.

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