Marcado para o próximo domingo, num confronto entre Cincinnati Bengals e Los Angeles Rams, os números do Super Bowl LVI vem quebrando recordes nos EUA. À exemplo, confirmado pela NBC, um único comercial de TV, de 30 segundos, chegou a ser comercializado por US$7 milhões para ser veiculado no intervalo da grande final da NFL (Liga de Futebol Americano, sigla em inglês), fazendo do evento deste ano o mais caro da história até hoje.
Mas não só nos EUA o Super Bowl está movimentando negócios. O Brasil também sente o efeito do grande jogo do futebol americano. A New Era, marca de headwear mais icônica do mundo e fornecedora oficial dos bonés dos times da NFL, registrou por aqui um crescimento de mais de 200% nas vendas de produtos dos Bengals e dos Rams durante o mês de janeiro (vs. jan/21), momento em que os times ainda disputavam o título de suas respectivas conferências e a vaga no Super Bowl. Definida a grande final, a New Era obteve outro resultado positivo: agora em fevereiro, somente nos nove primeiros dias, as vendas dos itens das equipes não só superaram o resultado do mês inteiro de 2021 como dobraram, registrando aumento de 113%.
O desempenho da New Era não se dá aleatoriamente. Além de marca pioneira no apoio ao futebol americano globalmente, o esporte em si vem ganhando cada vez mais espaço no coração dos brasileiros, ano a ano: segundo o Ibope Repucom, em 2020, 27 milhões de pessoas se declararam fãs da NFL no Brasil. Em 2013, esse número era de apenas 3,3 milhões. Um crescimento vertiginoso. Outro destaque que promete alavancar ainda mais a modalidade no país será a transmissão do evento em TV aberta, o que não ocorria há mais de 20 anos.