Tom Brady participou de uma entrevista com Michael Strahan para o programa “Good Morning America”, exibida pelo canal ABC, nesta quarta-feira (7). O veterano quarterback do Tampa Bay Buccaneers sobre a motivação que busca para seguir atuando, fator primordial para manter sua longevidade no esporte.
Depois de estabelecer a dinastia mais marcante do futebol americano no New England Patriots, franquia pela qual Brady entrou em campo por vinte anos e faturou seis Super Bowls e quatro títulos de Super Bowl MVPs, o quarterback decidiu por um novo desafio ao romper o contrato com a franquia de Massachusetts e se mudar para Tampa Bay.
- Sempre fui motivado por pessoas que dizem 'você não consegue fazer isso'. Você sabe, 'você não é bom o suficiente, não é rápido o suficiente, não é grande o suficiente, não é um braço bom o suficiente'. Acho que é uma grande parte do futebol (americano). Não é realmente sobre o que você fez no ano passado, é o que você vai fazer este ano, então, para mim, era o que eu ia fazer pelos Bucs no ano passado . Ainda me sinto daquele jeito - afirmou Brady.
Ao desembarcar em sua nova equipe, o veterano logo percebeu que a situação havia mudado em relação à seu tempo como atleta dos Patriots.
- Você sabe, quando está no Patriots, todo mundo sempre vinha até mim e se apresentava porque eu era o jogador mais conhecido. Mas eu era o cara novo pela primeira vez (no Buccaneers) e isso foi uma experiência muito diferente.
Por fim, Tom Brady falou sobre as diferenças entre Bruce Arians, head coach do Tampa Bay, e Bill Belichick, seu antigo comandante dos tempos de New England Patriots, mas sem disparar críticas à seu técnico anterior.
- Ele é um grande motivador, um grande pulso para o que está acontecendo em um vestiário, grande intuição, grande avaliação de talento. Quando você está em um lugar por vinte anos, você acha que essa é a única maneira, e eu acho que quando você vai para um lugar diferente, percebe que há uma outra maneira que as pessoas fazem as coisas.