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Acusado por estupro em 2011 mas já solto, jogador terá novo julgamento

Ched Evans teve sua pena anulada, mas terá que ir ao tribunal novamente

Ched Evans
imagem camera(Foto: AFP / GLYN KIRK)
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Lance!
Londres (ING)
Dia 21/04/2016
11:32
Atualizado em 21/04/2016
12:54

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O ex-jogador Ched Evans, que defendeu clubes como Sheffield United, Manchester City e Norwich, vai ter que passar por um novo julgamento. Ele foi considerado culpado em 2011 por abusar de uma mulher. O Tribunal de Recurso de Londres anulou nesta quinta-feira a condenação inicial de cinco anos, com base em "novas evidências", e o galês terá que comparecer novamente, depois de ter sido solto em 2014, depois de cumprir metade da pena.

Atualmente com 27 anos, Evans sempre negou as acusações de estupro, e ganhou o recurso. De acordo com o tribunal, durante a audiência que ocorreu em março, surgiram outras provas, mas sem divulgar o fundamento. Porém, mesmo que elas sejam para confirmar a anulação da pena, ele terá que passar por um novo julgamento.

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Após saber que tinha vencido o recurso, Ched Evans falou através do seu procurado, Shauw Draycott, e demonstrou alívio, apesar de lembrar que não é motivo para comemorar.

- Ched Evans está extremamente grato que a apelação tenha sido aceita, já que ele está convicto que a acusação era sem sentido e deveria parar. O senhor Evans sabe que o processo não chegou ao fim, e novas audiências vão acontecer - disse Draycott.

Evans, que tem 22 jogos pela seleção do País de Gales, foi condenado em julho de 2011 por estupro a uma mulher então de 19 anos. Ele foi libertado em 2014 e queria voltar a jogar futebol profissionalmente, porém, nunca conseguiu. Muito por causa da resistência por conta de sua condenação. Ele chegou a negociar com o Oldham, por exemplo, mas a torcida fez um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas rejeitando o jogador.

O Sheffield, seu ex-clube, aceitou o pedido inicial para que Evans pudesse ao menos treinar nas instalações do clube, com apoio do Sindicato dos Jogadores Profissionais (PFA). Porém, desta vez, foram 160 mil participantes do abaixo-assinado contra o jogador. Com as novas movimentações, ele espera que essa resistência diminua.

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