Adryan, sobre ser o ‘novo Zico’: ‘Fiz escolhas erradas. Faria tudo diferente’
Brasileiro do Nantes não garante voltar ao Flamengo depois do fim da temporada
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Uma das promessas do Flamengo nos últimos anos, Adryan não vem sendo aproveitado no Rubro-Negro e já está em seu terceiro empréstimo desde 2013. Depois de passar por Cagliari (ITA) e Leeds (ING), com poucas oportunidades, o meia reencontrou o bom futebol no Nantes, da França, onde vem sendo um dos destaques da boa campanha do time.
Em sexto no Campeonato Francês, o Nantes está perto de uma vaga para as ligas europeias, o que poderia ser mais um atrativo para a permanência de Adryan, que tem contrato até o fim da temporada. Por outro lado, a boa participação poderia abrir os olhos novamente do Flamengo, com quem tem vínculo até 2018. Mais maduro, poderia ser uma boa opção para os problemas no meio de campo do Rubro-Negro.
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- Vou deixar as coisas acontecerem. Tenho um carinho enorme pelo Flamengo, é o clube que amo, onde fui criado. Mas estou muito feliz aqui no Nantes. Tenho uma boa relação com todos aqui, a torcida me trata super bem, tenho uma vida bastante confortável na cidade. Vamos ver o que vai acontecer - desconversou o jogador.
Quando surgiu para o mundo do futebol, durante a conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior, Adryan foi logo comparado a Zico, o maior jogador da história do Flamengo. A qualidade que apresentava na base criou uma responsabilidade gigante para o jovem, principalmente depois do 'novo apelido'.
- Apesar de estar preparado para a pressão, eu era muito novo. Fiz algumas escolhas erradas e, se pudesse voltar atrás, faria tudo diferente. Teria me preparado ainda melhor. Mas tudo acontece com um propósito e hoje eu tenho certeza que aquela experiência me fez crescer tanto como jogador, como pessoa. Hoje, colho frutos daquele aprendizado e me considero um jogador muito mais maduro e preparado.
Adryan era o principal expoente da geração que conquistou a Copinha, mas outros nomes de impacto daquele time campeão também não tiveram tantas chances no time profissional. Nomes como Negueba, Thomás, Frauches e Mattheus faziam parte daquele time.
Dois deles - Mattheus e Thomás - também foram para o exterior em busca de experiência. Segundo Adryan, sair do país foi uma forma importante de aprendizado.
- Muitos falam besteira, dizem que não é hora. Mas o atleta sabe quando deve ir e por que deve ir. Eu cresci muito na Europa. Aprendi demais. Hoje, sou um jogador mais inteligente em vários sentidos, dentro e fora do campo. Tomo decisões melhores, trabalho mais a parte tática e me preparo melhor para estar sempre evoluindo. A Europa me ensinou muito.
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