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Agora vai? Manchester City tem chance da vida de conquistar a Champions League

Na final da Champions League pela segunda vez em sua história, Sky Blues podem exorcizar demônios e se consolidarem na elite europeia

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Manchester City pode conquistar a Champions pela primeira vez (Foto: ADRIAN DENNIS / AFP)

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O Manchester City vai jogar a segunda final de Uefa Champions League de sua história neste sábado, a partir das 16h (de Brasília), no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. O adversário é a Inter de Milão e, tendo em vista o cenário, pode se dizer que esta é a "chance de ouro" dos Sky Blues exorcizarem os fantasmas do passado para erguer a Europa pela primeira vez em 129 anos de história.

No entanto, o caminho até aqui foi recheado de obstáculos. Confira no L! uma análise de todo o caminho do Manchester City até a final da Champions League, desde quando ainda "engatinhava" no futebol inglês até se estabelecer como uma verdadeira potência, precisando "apenas" da coroação máxima que o esporte pode dar.

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INÍCIO DA ERA PREMIER LEAGUE: DIFICULDADES E REBAIXAMENTO PARA A TERCEIRA DIVISÃO
A Premier League, como conhecida nos dias de hoje, foi criada na temporada 1992/93, tendo o Manchester City como um dos co-fundadores. Tradicional, porém sem muitos títulos de expressão, os Citizens figuraram na elite até a edição 1995/96, quando amargaram seu primeiro rebaixamento na era Premier League.

E a situação viria a piorar. Na temporada seguinte, 1997/98, o Manchester City caiu para a terceira divisão do futebol inglês. Na antiga Football Division Two, o clube "penou" para voltar para a segundona. Após o terceiro lugar na tabela geral, o City se classificou para os play-offs e foi campeão da disputa em Wembley, ao vencer o Gillingham nos pênaltis, depois de empate por 2 a 2.

No ano posterior, o Manchester City conseguiu voltar à Premier League, desta vez sem precisar passar pelas emoções dos play-offs. Os Sky Blues terminaram com o vice da Football Division One, a segunda divisão, apenas dois pontos atrás do campeão Charlton Athletic (91 contra 89).

RETORNO À PREMIER LEAGUE: MUDANÇA DE PRATELEIRA
Nos anos 2000, o Manchester City se estabeleceu como um time de primeira divisão, apesar de ter caído novamente na temporada 2000/01. Os Citizens voltaram à Premier League na temporada 2002/03, que marcou o começo de uma nova era. Após mais de um século jogando no estádio Maine Road, o City se despediu de sua antiga casa com uma vitória por 3 a 1 no clássico contra o Manchester United, a primeira no Derby após 13 anos.

O novo estádio, enfim, foi inaugurado. Moderno, grande, pronto para iniciar uma nova geração do clube, o Etihad Stadium. No fim da década, o Manchester City se viu em um estado financeiro precário e foi vendido ao Abu Dhabi United Group, propriedade do Sheik Mansour. A partir daí, a coisa mudou: contratações de peso começaram a chegar, como Emmanuel Adebayor, Carlos Tévez, Kolo Touré, Roque Santa Cruz e o brasileiro Robinho, que veio do Real Madrid. Contudo, de início, não deu muito certo. Ao final da temporada 2008/09, o Manchester City era apenas o 10º colocado, com 50 pontos.

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RESULTADOS APARECEM
Nos anos seguintes após a aquisição do Sheik Mansour, os resultados esportivos começaram a aparecer. Do meio de tabela, o Manchester City pulou para a quinta posição em 2009/10 e para o terceiro lugar em 2010/11. Mas no ano seguinte, em 2011/12, o inesperado (nem tão inesperado) aconteceu. O primeiro título de Premier League, a primeira conquista de elite em 44 anos veio. E de forma inesquecível.

A contratação de peso do City para aquela temporada foi Sergio Agüero, vindo do Atlético de Madrid. Quis o destino que o argentino marcasse o gol da vitória contra o Queens Park Rangers no Etihad no triunfo do Manchester City por 3 a 2; o resultado dava aos Citizens a sua primeira (de muitas) Premier League, a única até o momento decidida no saldo de gols.

Manchester City (Foto: Phil Noble)
Sergio Agüero se tornou o maior ídolo da história do Manchester City (Foto: Phil Noble)

Em 2013/14, mais um título inesquecível, que contou com uma recuperação na reta final e com "escorregões" de adversários. Mais uma conquista daquilo que começava a se tornar um projeto de dominância dos azuis de Manchester no futebol inglês.

ERA GUARDIOLA: CONSOLIDAÇÃO DE UMA POTÊNCIA
Ainda com o status de "emergente", o Manchester City resolveu investir de vez em um projeto que desse certo, baseado na construção de um DNA, de uma identidade, de um estilo próprio, que viesse desde suas categorias de base (uma das mais fortes do Reino Unido). E o principal passo para isso veio na temporada 2016/17, com a chegada do técnico Pep Guardiola.

Manchester City foi campeão da Premiere League 2017/18
"Centuriões"; Manchester City se torna o primeiro clube da era Premier League a ser campeão com 100 pontos (Foto: Reprodução/Twitter/Manchester City)

A implantação de sua filosofia gerou frutos logo na segunda temporada do catalão no comando do clube. Com um time estrelado, com dois "camisas 10" jogando como "seis", centralizados (Kevin De Bruyne e David Silva), uma defesa forte e um atacante de elite, como Sergio Agüero, o Manchester City conseguiu um feito comparado aos "Invencíveis" do Arsenal de 2003/04: terminar uma edição de Premier League com, além do título, 100 pontos. Definitivamente, havia começado a era dos "Centuriões".

Daí para frente, os resultados são lembrados. Em seis anos com a era Guardiola estabelecida, o Manchester City falhou em conquistar a Premier League apenas uma vez, quando viu o Liverpool de Jürgen Klopp, o único concorrente a altura, vencer o Campeonato Inglês de 2019/20, quebrando um jejum longevo de 30 anos.

A CEREJA DO BOLO
No entanto, apesar do domínio incontestável em solo britânico, da máquina de quebrar recordes, conquistar títulos e mais títulos na Inglaterra, falta uma coisa. E somente uma coisa. A "orelhuda", o continente, a Europa, a Uefa Champions League. Os torcedores do Manchester City não vêem a hora dessa tortura acabar.

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O ápice: Manchester City chega a final da Champions após esmagar o colosso Real Madrid (Foto: Oli SCARFF / AFP)

E falta pouco. Em 2020/21, bateu na trave. Na final inglesa da Liga dos Campeões na cidade do Porto, deu Chelsea, gol de Kai Havertz. E não é só em decisões, os Citizens praticamente habitam todas as fases agudas do torneio desde a chegada de Pep. O pesadelo azul-claro pode, enfim, ter seu fim no dia 10 de junho em Istambul contra a Inter de Milão e o Manchester City pode acordar para viver o sonho europeu, depois de 129 anos.

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