Além do conjunto: quem se destacou individualmente pela Suécia na Copa
Os atletas Andreas Granqvist, Ludwig Augustinsson e Viktor Claesson se despedem da Rússia com boas atuações e impressões durante o Mundial na Rússia
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A Suécia foi uma das maiores surpresas dessa Copa do Mundo. Antes mesmo dela começar, a equipe treinada por Janne Andersson surpreendeu o mundo, eliminando a Itália na repescagem. No torneio final, terminaram em primeiro em um grupo com México e Alemanha, duas equipes que teoricamente eram mais fortes em termos técnicos.
O conjunto, sem dúvidas, foi um dos destaques de uma Suécia aplicada taticamente e que conseguiu chegar às quartas de final, igualando a quarta melhor participação da seleção em Copas do Mundo, assim como a edição em 1934. Mas, de todo esse sistema, quem conseguiu se destacar individualmente? O lateral-esquerdo Ludwig Augustinsson, o meia Viktor Claeson e o zagueiro Andreas Granqvist conviveram com momentos de brilho durante o torneio.
Puxando a lista está o capitão e principal líder da equipe. Aos 33 anos, Andreas Granqvist viveu sólida temporada no Krasnodar, clube da Rússia, e, desde 2017, vive uma relação de pura sintonia com a camisa da seleção. Apesar da idade avançada e de ser um atleta com a parte física mais elevada, o defensor tem um senso de posicionamento e concentração quase perfeitos. Na última Copa, contribuiu com 37 cortes, 22 duelos ganhos e um aproveitamento de 81% em passes certos.
Além disso, também contribui de forma ativa na parte técnica, já que possui qualidade para sair com a bola no pé, contribuindo com a criação de jogadas desde o campo defensivo. Na Copa do Mundo, marcou dois gols em cobranças de pênalti e chegou à marca de 77 partidas pela seleção. Vencedor do prêmio de melhor jogador sueco em 2017, o zagueiro retornará ao Helsingborgs, clube que o revelou, na próxima temporada, provavelmente para começar o processo de encerramento de sua carreira.
Ludwig Augustinsson, por sua vez, tomou conta do lado esquerdo da defesa sueca, sendo um dos jogadores mais regulares da competição. Na temporada passada, se transferiu ao Werder Bremen após se destacar com a camisa do Copenhagen e participou de 29 partidas, o que representa mais de 80% dos jogos da equipe alviverde.
Diferentemente do que apresentava na Dinamarca, quando contribuiu com 18 assistências em uma mesma temporada, Augustinsson mudou seu perfil quando chegou em uma grande liga do continente, se tornando um jogador sólido na parte defensiva. Na Copa, se destacou pelas interceptações e sua aplicação tática, além de ter marcado seu primeiro gol pela seleção.
Por último, um dos jogadores mais regulares da Copa do Mundo: Viktor Claesson. Assim como Granqvist, o alteta de 26 anos também atua no Krasnodar, e foi o meia que mais marcou gols na última Premier League Russa, balançando as redes em dez oportunidades, além de ter distribuído oito assistências, ajudando seu clube a terminar a competição na quarta posição.
Em seu clube, Claesson atuou bastante caindo pelo meio do campo, sendo um jogador que entrava na área como elemento surpresa em diversas oportunidades. Na seleção, assumiu a função de ser o meia direita no 4-2-2-2 sueco, o que não o permitia cair muito pela faixa central do gramado. Apesar disso, se adaptou perfeitamente à posição, já que atrelou seus conceitos defensivos com sua habilidade de passes - o que ajuda a explicar as duas assistências que deu no torneio.
O tempo de Granqvist na seleção provavelmente acabou, já que ele sairá de um cenário competitivo na Europa e retornar ao clube que o revelou. Augustinsson e Claesson, porém, ainda são relativamente jovens e, após a ótima Copa do Mundo que fizeram, podem receber chances em clubes de destaque no continente europeu.
*Sob a supervisão de Aigor Ojêda
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