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Aloísio fala sobre saída do São Paulo e brinca com as voadoras na China

Jogador disse que não queria sair do Tricolor. No futebol asiático, segue com comemoração

Veja imagens da carreira de Aloísio
(Foto: RUBENS CHIRI)

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No início de 2014, o atacante Aloísio deixava o São Paulo para se aventurar no futebol chinês. No entanto, o Boi Bandido não tinha a intenção de deixar o Tricolor, apesar de a proposta ser muito boa financeiramente.

O jogador, em entrevista ao LANCE!, disse que foi o clube que decidiu pela sua saída.

- Na metade de 2013, eu recebi uma proposta do próprio Shandong Luneng para sair do São Paulo. Naquele primeiro momento, eu pensei bastante, a proposta era muito boa financeiramente, iria mudar a minha vida naquele momento. Mas a gente estava em uma situação muito difícil no Campeonato Brasileiro, brigando para não cair. Conversei com o meu empresário, com o Paulo Autuori, técnico na época, o meu desejo de ficar. Naquele momento, eu não achei correto sair e deixar os meus companheiros na situação que estavam. Então, decidi ficar no São Paulo - disse o Boi Bandido:

- Mas houve uma segunda oferta do Shandong, eu estava de férias. Estava na minha cidade e li que o São Paulo havia aceitado a proposta do clube da China. Não queria sair do São Paulo nem na segunda vez. Era novamente uma proposta boa, para mim e para o clube. Eu tinha mais seis meses de contrato com o São Paulo, que exerceu o direito de compra que tinha no meu contrato e me vendeu para a China. Foi um negócio muito bom para o São Paulo, para mim também foi, mas eu não pedi para sair. Tinha vontade de cumprir aqueles seis meses de contrato. Óbvio que a proposta era irrecusável, mas quem decidiu pela minha venda foi a diretoria do São Paulo.

Aloisio - Shandong Luneng
Aloísio jogou com Vagner Love na China (Foto: Divulgação)

Aloísio deu diversas declarações emocionadas à época. E revelou que não tinha encontrado nenhum clube igual ao São Paulo.

- Eu já tinha jogado em clubes do Brasil e do exterior, mas igual ao São Paulo ainda não tinha encontrado em minha carreira, com uma torcida que me apoiou, me incentivava sempre. Naquele momento, não queria sair. Óbvio que era uma oferta que mudaria a minha vida, mas não era o meu pensamento. Estava bem no clube, havia tido um bom ano, ajudando os meus companheiros e o clube a sair daquela situação difícil.

COMEMORAÇÃO EXÓTICA E APELIDO DE BOI BANDIDO


O atacante ficou conhecido no Brasil por sua comemoração. Ele fazia um gol e a extravasava com uma voadora. A prática começou no Figueirense, mas foi aperfeiçoada ao chegar ao São Paulo, quando passou a usar a bandeira 'como vítima'. No futebol chinês, ele mantém a rotina e disse que não pensa em parar.

Aloisio - Shandong Luneng
Aloísio fez 22 gols no Campeonato Chinês (Foto: Divulgação)

- De vez em quando, faço um gol e comemoro daquele jeito. É bem legal, o chinês curtiu. Enquanto eles não acharem ruim eu dar voadora na bandeira, eu vou continuar. E que eu permaneça fazendo gols, o que é o mais importante - comentou.

Aloísio revelou que o primeiro alvo foi o volante Toró, na época do Figueirense.

- A primeira vez que fiz foi em Camboriú, pelo Campeonato Catarinense, quando jogava pelo Figueirense. Se não me engano, o Toró fez um gol. Ele estava passando ao meu lado e eu dei uma voadora nele. Mas ele não se machucou. Na bandeira, começou no São Paulo. Para não machucar ninguém, passei a dar a voadora na bandeira - disse.

No São Paulo, nem o sério Muricy escapou...

- O Muricy é uma pessoa gente boa. O que fazia com ele era em tom de brincadeira, pois ele me ajudou muito. Naquele momento eu estava fazendo muitos gols e fiz com ele. Sorte que ele não ficou bravo, pois ele é um cara meio bravo. Ele até brincou com isso.

Aloisio, Boi Bandido
Aloísio Boi Bandido e um torcedor (Foto: Reginaldo Castro)

E o apelido de Boi Bandido?

- O apelido surgiu também no Figueirense. O volante Igor, ex-Internacional, que começou a me chamar assim, pois nas divididas, eu sempre batia, lógico que sem querer, e derrubava os jogadores. Aí me chamou de Boi Bandido, pois ninguém conseguia me derrubar e eu derrubava todo mundo. Mas era só ele que me chamava. Quando fui para o São Paulo que o apelido pegou mesmo. Se fosse algo ruim eu iria cortar no começo, mas como foi sadio, deixei.

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