ANÁLISE: Real Madrid não convence, mas sobrevive contra um City invicto e mostra credenciais de campeão
Equipe comandada por Carlo Ancelotti segurou empate no Etihad Stadium e garantiu classificação às semifinais da Champions nos pênaltis
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Falar sobre atuações do Real Madrid em Champions League é sempre um tópico complicado e, às vezes, polêmico. Mas novamente, a classificação para as semifinais, sobre o Manchester City, mostrou que ninguém pode dar a equipe como batida antes do fim do jogo.
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O empate em 1 a 1 no tempo normal esteve longe das atuações memoráveis realizadas pelos comandados de Ancelotti. Ainda assim, as individualidades apareceram - especialidade da casa -, e Bellingham, Vini Jr e Rodrygo foram os caras do gol.
O que se viu no Etihad Stadium foi um domínio grande do City. Mais do que o quádruplo de finalizações do Real, mais do que o dobro de posse de bola, 18 a 1 em escanteios. Muito por isso, o gol de empate foi merecido, saindo dos pés de Kevin de Bruyne.
Recuar contra Pep Guardiola, às vezes, é mais do que uma saída. Se torna obrigação. Eram 30 jogos de invencibilidade pela Champions em Manchester. Agora, com o empate, 31. Em quase seis anos, só Shakhtar Donetsk e Sporting saíram do Etihad pontuando em jogos europeus. Já se sabia que a missão era difícil para o avanço.
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As lições que o 14 vezes campeão europeu já nos ensinou ao longo de quase 70 anos disputando a Champions voltaram a aparecer. A virada sofrida no jogo de ida foi buscada. Sofrer o empate em ambiente hostil na volta não assustou. Sair atrás na disputa de pênaltis foi só mais um detalhe. A força mental e o peso da camisa andaram lado a lado rumo à vaga nas semifinais. Não há como dar o Real Madrid como morto na Champions em hipótese alguma.
E nesta fase, a balança começa a despencar quando se coloca a história em campo. Uma classificação que dá moral ao elenco, pela dificuldade de superar o City no Etihad e pela pressão sofrida durante a temporada. Às vezes, a Champions League implica a obrigação de sobreviver antes de convencer. Ancelotti entendeu, e sobreviveu.
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