Angola investiga tragédia que deixou 17 mortos; Uefa se solidariza
Tumulto na entrada de um estádio em Uíge deixou pelo menos 17 mortos e 56 feridos, segundo a polícia<br>
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As autoridades de Angola anunciaram a abertura de uma investigação sobre o tumulto que deixou ao menos 17 mortos na última sexta-feira. O acidente aconteceu na entrada do Estádio 4 de Janeiro, em Uíge, e várias crianças estão entre os falecidos.
Segundo a agência de notícias nacional Angop, a comissão de inquérito vai determinar as causas do acidente. Outra comissão será criada para apoiar as famílias das vítimas.
A tragédia ocorreu na entrada do estádio onde o clube Santa Rita recebia o Recreativo do Libolo, na abertura do campeonato angolano, e, além dos mortos, deixou 56 feridos, segundo a polícia.
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- Várias crianças morreram - declarou à AFP o porta-voz da polícia, Orlando Bernardo.
- Durante a partida, quando as duas equipes já estavam em campo, torcedores tentaram entrar no estádio para assistir ao jogo. O portão cedeu com a pressão e 17 pessoas morreram no tumulto - disse, em comunicado, a equipe visitante.
O presidente do Santa Rita, Pedro Nzolonzi, acusou a polícia pela falta de eficiência na tragédia, considerando uma falha grave a forma como agiram na situação.
- Muitos não queriam pagar e aqueles que não tinham bilhetes não conseguiram entrar. E aí começou a confusão. É muito triste. Tudo é culpa da polícia. Teria sido fácil evitar ampliando o cordão de segurança - declarou à agência portuguesa Lusa.
Uefa se solidariza
Neste sábado, o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, publicou uma nota oficial no site da entidade expressando sua solidariedade às vítimas do tumulto no estádio.
- Queremos expressar as condolências profundas às famílias das vítimas. A UEFA expressa a sua solidariedade para com a Federação Angolana de Futebol na sequência da tragédia que ocorreu em Uíge, na noite passada - escreveu.
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