Após ficarem de fora da Copa de 2018, Itália e Holanda buscam voltar ao protagonismo na Eurocopa
Azzurra e Laranja Mecânica não se classificaram para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, e agora, na Euro 2021, querem mostrar que seguem como duas das principais seleções
- Matéria
- Mais Notícias
Três anos depois de um dos piores momentos de suas ricas histórias no futebol, Itália e Holanda voltarão a disputar uma grande competição. Tradicionais no cenário do futebol não só europeu, como mundial, as seleções ficaram de fora da Copa do Mundo de 2018, e com gerações talentosas, buscam a volta ao protagonismo na Euro 2021.
Relacionadas
O time holandês, além de ter ficado de fora da Copa do Mundo de 2018, ainda ficou de fora da Eurocopa de 2016, na França, onde já dava sinais de que vivia um momento conturbado. Já a Itália chegou a sonhar com grandes momentos, mas parou nas quartas de finais ao ser eliminada pela Alemanha, nos pênaltis. Logo, a Euro 2021 representa muito mais do que apenas uma competição para as duas seleções, mas também uma demonstração de força.
>> VEJA A TABELA DA EURO E SIMULE RESULTADOS
ITÁLIA CHEGA COM MORAL
A Itália, treinada por Roberto Mancini, será a primeira seleção a ser testada, já que fará nada menos do que a primeira partida da competição, na próxima sexta-feira, dia 11, no Estádio Olímpico de Roma, contra a Turquia, pelo Grupo A da competição.
A Azzurra tem uma das seleções mais talentosas da competição, e vem de uma sequência animadora sob o comando do ex-treinador do Manchester City. Mancini assumiu a seleção tetracampeã mundial em 2018, logo após o fracasso na busca de uma vaga na Copa, e desde então foram 30 jogos, com 21 vitórias, 7 empates e apenas duas derrotas, sendo a última delas para Portugal, em setembro de 2018, pela Uefa Nations League.
Desde a derrota para a seleção portuguesa, a Itália vive um momento mágico sob a batuta de Mancini. Com jovens talentos que despontaram para o futebol europeu como Chiesa, Barella e Donnarumma, em parceria com a experiência de nomes como Bonucci, Jorginho, Insigne, Verratti e Immobile, a seleção italiana chega para a Euro como um time a ser observado.
Mesmo sem o favoritismo de seleções como França, Portugal, Bélgica e Inglaterra, a Itália conta com a gana e vontade de redenção para buscar seu espaço e quem sabe conquistar um título europeu que não vem desde 1968.
SEM VAN DIJK, MAS COM BONS VALORES
Após o fracasso em se classificar para a Euro 2016 e para a Copa de 2018, a Holanda quer mostrar que está de volta ao nível máximo do futebol mundial. Mesmo sem seu principal jogador, o zagueiro Virgil Van Dijk, a Laranja Mecânica conta com nomes de destaque para chamar atenção.
A Holanda estreia na competição no próximo domingo, dia 13 de junho, contra a Ucrânia, às 16h (de Brasília), na Amsterdã Arena, e será o primeiro teste de fogo de Frank De Boer como treinador da seleção holandesa. No comando da equipe desde 2020, De Boer tem 11 jogos, com 5 vitórias, 4 empates, duas derrotas e ainda segue na tentativa de encontrar o seu time ideal.
Sem Van Dijk, o protagonismo dentro de campo fica dividido entre três jogadores: Frenkie De Jong, Georginio Wijnaldum e Memphis Depay. De Jong tem sido peça importante no meio de campo da seleção, junto com Wijnaldum. Enquanto Memphis Depay é a referência técnica no setor ofensivo. Quem poderia ser mais um protagonista é Donny Van de Beek, no entanto, Frank De Boer cortou o meio-campista da lista final para a Euro após uma temporada fraca e sem chances no Manchester United.
Os resultados recentes da seleção holandesa mostram uma oscilação normal frente ao desfalque de seu principal jogador e de um trabalho, de certa forma, em seu início com De Boer, mas os valores individuais podem dar uma fagulha de esperança para a Holanda buscar um resultado final vitorioso, assim como foi em 1988, ano do único título holandês da competição.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias