Argentina diz que CBF errou em protocolo e pedirá os pontos do jogo
Baseado em documento da Conmebol, argentinos dizem que CBF, por ser a organizadora do jogo, deveria negociar a liberação de seus atletas no país com o Governo Federal
O clássico entre Brasil e Argentina que não aconteceu dentro de campo segue quente nos bastidores. Após a partida ser suspensa por conta de irregularidade com quatro jogadores argentinos, o caso está sendo analisado pela Fifa, que prometeu uma resposta no "devido tempo".
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De acordo com o portal "UOL", a nota emitida pela CBF na última segunda-feira, que afirma ter avisado aos argentinos sobre as restrições sanitárias, deixou o clima com a AFA (Associação do Futebol Argentino) tenso.
Os argentinos dizem que o Brasil, por ser o mandante, deveria ser o responsável por liberar a entrada dos estrangeiros no país para a partida em conjunto com o Governo Federal. Uma portaria de junho diz que pessoas que tenham passado pelo Reino Unido 14 dias antes de chegar ao Brasil precisam cumprir quarentena.
Ainda segundo a publicação, o regulamento prevê que a partida seja reiniciada de onde parou, o que é improvável por conta de datas. O Brasil, por sua vez, alegará que os argentinos desistiram do jogo, pedindo o W.O. (vitória por 3 a 0). A Argentina, entretanto, baseada na argumentação de que os brasileiros eram os responsáveis e deveriam ajudar na entrada, pedirá os pontos da partida.
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O "UOL" ainda diz que a AFA afirmou à Conmebol que caso soubesse que seus atletas não poderiam entrar no Brasil, teria pedido a mudança de sede, para um campo neutro, como prevê o protocolo. Em 2020, a entidade sul-americana, junto com os governos dos dez países-membros, chegou a um acordo para que atletas não precisassem cumprir quarentena quando fossem disputar uma partida. Na última semana, a Seleção Brasileira entrou desta maneira no Chile.