Até quando? Clássico argentino volta a protagonizar cenas violentas
Amistoso entre Gimnasia e Estudiantes é interrompido antes do fim
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Depois dos graves incidentes do jogo entre Boca Juniors e River Plate na semana passada, outros rivais argentinos protagonizaram cenas lamentáveis neste domingo. Os times de Buenos Aires se reencontraram, e o clima foi mais ameno. Mas em La Plata, Estudiantes e Gimnasia fizeram que também está repercutindo bastante no país vizinho. Em Mar del Plata, torcedores esquentaram o clima, e depois, os jogadores fizeram imagens de selvageria em campo.
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Tudo começou a ficar ruim no intervalo. A torcida do Gimnasia começou a provocar os rivais, tomando bandeiras do Estudiantes, e o clima ficou tenso. Foram necessários cerca de 10 minutos para que tudo se acalmasse e o segundo tempo pudesse começar. Porém, foi só a bola rolar que tudo voltou e a arbitragem precisou interromper novamente o amistoso.
Tudo começou a ficar ainda mais grave após um lance protagonizado por Alvaro Pereira, ex-Porto e São Paulo. O uruguaio cometeu uma falta grave, levantando demais a perna e acertando a cabeça de um jogador do Gimnasia, Facundo Oreja. Apesar da forte reclamação pelo momento, o jogo voltou.
Já nos acréscimos, a gota d'água. Ascaciber, do Estudiantes, acertou um carrinho violento em Antonio Medina. Ele foi expulso, mas a confusão estava feita. Reservas entraram, a briga começou e a polícia precisou entrar para acalmar os ânimos novamente.
- Estava tratando de separar a briga e me acertaram um soco, não esperava. Fique nervoso e acabei entrando. Depois, a minha reação não foi boa - disse Israel Damonte, do Estudiantes.
Após a briga, o árbitro Silvio Trucco convocou os dois capitães, anunciou que a partida estava encerrada, com vitória do Estudiantes por 1 a 0, pediu para que os jogadores fossem adultos, falassem com suas torcidas e fossem embora.
Juan Sebastian Verón, ídolo e presidente do Estudiantes, lamentou profundamente os incidentes em Mar del Plata, que foram chamados de "escândalo do ano" pelo "Olé", e lembrou que, mesmo em clássicos, tudo tem que ser mais calmo.
- Nem nas categorias de base aconteceu isso comigo. Não era para ter desencadeado uma reação assim. Temos que fazer uma mea-culpa. Estas são coisas que não podem acontecer. São coisas que não se pode fazer. Cada um, em seu lugar, tem que ter cuidado. Isso não serve para nada. Lamentavelmente partiram para resolver na mão. É preciso saber que não se chega a lugar nenhum assim - disse o ex-craque.
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