Barça se posiciona contra prisões de líderes separatistas da Catalunha e pede ‘diálogo político’
Em nota oficial, celebrado por Piqué em seu Twitter, o Barcelona ressaltou os valores do clube para seu posicionamento. Doze líderes foram condenados pela Tribunal espanhol
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O Barcelona reagiu às prisões de líderes do processo de independência da Catalunha. O ex-vice presidente da comunidade autônoma da região, Oriol Junqueras e mais oito nomes foram condenados pelo Tribunal Supremo da Espanha. Em nota oficial, o Barça se posicionou e condenou as medidas, além de ressaltar que a solução deve passar pelo "diálogo político".
- O Barcelona, como uma das entidades de referência da Catalunha e de acordo com sua trajetória histórica, defende a defesa da liberdade de expressão do direito de decidir, hoje, após a condenação do Supremo Tribunal Federal em relação ao processo aberto contra líderes civis e políticos catalães e afirma que: a prisão preventiva não ajuda a resolver, porque a prisão não é a solução - aponta a nota oficial.
- A resolução do conflito que a Catalunha enfrenta tem que passar, exclusivamente, pelo diálogo político. É por isso que, agora mais que nunca, o clube pede a todos os líderes políticos que conduzam um processo de diálogo e negociação para resolver este conflito, o que também deve permitir a libertação de líderes e políticos cívicos condenados. O Barcelona também expressa todo seu apoio e solidariedade às famílias das pessoas que estão privadas de sua liberdade - conclui o clube.
PIQUÉ APOIA
Em seu Twitter, o zagueiro Gerard Piqué fez coro à nota do clube e ressaltou que tem orgulho de fazer parte da equipe. O jogador também já se posicionou, no passado, à favor da luta pela independência da região.
ENTENDA O CASO
Em 2017, líderes independentistas da Catalunha tentaram oficializar o processo de independência, com um referendo de "autodeterminação". A declaração parlamentar à favor da independência foi cancelada pelo Tribunal Constitucional Espanhol.
Nesta segunda-feira, o Tribunal Supremo da Espanha condenou Oriel Junqueras a 13 anos de prisão. Raül Romeva, Jordi Turull e Dolors Bassa, ex-conselheiros do governo autônomo, foram condenados a 12 anos de prisão por insurreição e desvio. Carmen Forcadell, ex-presidente do Parlamento autônomo catalão, foi condenada a 11 anos e seis meses de prisão. Ao todo, são nove condenados, que já cumprem prisão preventiva.
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