Barcelona diminui gastos e mira vendas para se encaixar no Fair Play Financeiro
Diretoria tem intenção de liberar 200 milhões de euros na folha econômica
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O Barcelona está se encaminhando cada vez mais para a confirmação do título do Campeonato Espanhol. Com 13 pontos de vantagem frente ao vice-líder Atlético de Madrid e 15 em disputa, a diretoria já começa a planejar a próxima temporada. Com a intenção de reforçar o elenco com novas peças e um possível retorno do craque Lionel Messi à Catalunha, o projeto de liberação da folha salarial está em andamento.
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Dos 200 milhões de euros que o clube precisava liberar para se encaixar nas regras do Fair Play Financeiro, cerca de 60% já foram conseguidos, de acordo com o portal catalão "Cadena SER". Graças ao encerramento das atividades da Barça TV, produtora de conteúdo audiovisual, e à receita bônus que entrará com o fim das competições, o valor arrecadado ronda os 120 milhões. Porém, não há mais despesas de gestão que possa ser liberada.
Para os 80 milhões restantes, o presidente da La Liga, Javier Tebas, declarou que haverá a necessidade da venda de jogadores. Um plano de viabilidade para a inscrição de jogadores como Gavi, Araujo, Balde e Marcos Alonso foi apresentado à organização da liga espanhola, mas o Barcelona não conseguirá manter estes jogadores no elenco ou contratar novos sem articular o que falta para os 200 milhões.
Com a situação de Messi indefinida no PSG, tudo aponta para a saída do argentino. As duas partes já demonstraram interesse no retorno, mas sem as contas em dia, o craque não poderá concretizar a volta à Catalunha. Por isso, alguns jogadores jovens como o brasileiro Raphinha, Ferrán Torres e Ansu Fati podem render dinheiro aos cofres do clube em possíveis vendas.
Além da preocupação com o Fair Play Financeiro, a diretoria blaugrana também tem suas atenções voltadas para o Caso Negreira. O Barcelona pode ser sancionado por pagamentos realizados ao ex-vice-presidente do Comitê Técnico de Arbitragem da Espanha, Enríquez Negreira. As possíveis punições envolvem a proibição de disputar a Champions e até mesmo as competições nacionais, o que seria um novo empecilho para a arrecadação de renda e consequentemente o acerto das contas.
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