Campeonato Espanhol: ‘Tebas, posições e as malas’
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Malas, malas, malas... Muitos dizem que nunca viram, mas não fazem muito esforço para acreditar nelas. Recompensas por terceiros são aceitas e aprovadas por pessoas ligadas ao futebol. Os subornos para perder, não, mas também existem. Felizmente, estes últimos estão sendo caçados. Temos os casos de Levante-Zaragoza e dois do Osasuna, um contra o Betis e outro contra o Espanyol - ambos investigados. Eu não sei o que sairá disto, mas me parecem bons primeiros passos. A impressão é que a impunidade está acabando.
E as recompensas para vencer? Proibidas, mas toleradas. Elas vêm para corrigir uma deficiência do modelo do Campeonato Espanhol, que permite que na reta final ocorram partidas que são interessantes apenas para um dos clubes envolvidos nos jogos. E é natural uma empatia pela equipe que está na frente, a "deixando ir". Assim, o dinheiro vem para mobilizar o ânimo de quem não disputa nada. É deselegante, mas é uma busca de jogos mais equilibrados. Por isso são toleradas, mesmo sendo feio. Dão grana, mas não admitem.
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Tebas (Javier Tebas Medrano, presidente da LFP) tem tratado de combater isso com um detalhe do novo contrato da Liga: se paga a mais por cada posição superior na competição. Mas esse dinheiro vai para o clube, e não diretamente para os jogadores, que não contam com este benefício. Enquanto isso, o prêmio que "vem de fora" é impactante. E esse bônus fosse dado diretamente aos atletas? Nenhum clube estaria de acordo. Não é uma questão fácil.
* Alfredo Relaño é colunista do "As"
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